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Com R$ 2 mil em quais ações posso investir sem muito risco?

Internauta tem R$ 2 mil e pergunta quais ações comprar sem correr risco de ter prejuízo

Segundo especialista, para começar a investir em ações é preciso estudar o mercado e contar com o aconselhamento de um profissional (Marcos Santos/usp imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 12h19.

Dúvida do internauta: Disponho de dois mil reais e quero começar a investir na Bolsa. Quero saber em qual empresa investir ou então qual a melhor compra que posso fazer sem correr muitos riscos.

Resposta de Clodoir Vieira*:

Investir em renda variável sempre envolve riscos. E a rentabilidade passada das ações não significa garantia de retorno no futuro, por isso não adianta apenas escolher ações que foram bem no passado.

O ideal seria você abrir um conta em uma corretora e começar a estudar o mercado de renda variável e com a orientação de um profissional tomar a decisão de fazer o investimento.

Para justificar a minha resposta, observe o seguinte exemplo. Por anos a menina dos olhos dos investidores era o setor de energia, porém, sorrateiramente, a medida provisória do setor ganhou espaço e as ações despencaram.

Um ponto que deve ser observado é que para investir em ações é necessário pensar no longo prazo, a aplicação deve ser feita em, no mínimo, dois ou três anos.

Quanto ao valor que você coloca, não é possível diversificar muito com essa quantia e quando se concentra o investimento em poucas ações o risco aumenta.

O mais comum é que as ações sejam negociadas no mercado-padrão, no qual elas são vendidas em lotes, geralmente formados por 100 ações. Por isso, facilmente um lote pode passar de mil reais. Com dois mil reais você deve conseguir comprar no máximo três ações no mercado-padrão.

E caso você queira comprar uma quantidade menor do que um lote, você precisaria investir no mercado fracionário, no qual é permitida a compra de uma ou mais unidades de ações. Mas, nesse caso os custos para investir em poucas ações podem ser mais altos e esse mercado tem menor liquidez ( entenda por que pode ser desvantajoso investir pequenas quantias em ações )..

*Clodoir Vieira é economista-chefe da corretora Souza Barros, atuando no mercado de capitais há mais de 21 anos. Também é professor de governança corporativa na pós-graduação do Senac-SP e no Ipog - Instituto de pós graduação de Goiânia.

Dúvidas, observações ou críticas sobre a resposta acima? Deixe seu comentário abaixo!

Envie outras perguntas sobre investimento em ações para seudinheiro_exame@abril.com.br.

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Dúvida do internauta: Disponho de dois mil reais e quero começar a investir na Bolsa. Quero saber em qual empresa investir ou então qual a melhor compra que posso fazer sem correr muitos riscos.

Resposta de Clodoir Vieira*:

Investir em renda variável sempre envolve riscos. E a rentabilidade passada das ações não significa garantia de retorno no futuro, por isso não adianta apenas escolher ações que foram bem no passado.

O ideal seria você abrir um conta em uma corretora e começar a estudar o mercado de renda variável e com a orientação de um profissional tomar a decisão de fazer o investimento.

Para justificar a minha resposta, observe o seguinte exemplo. Por anos a menina dos olhos dos investidores era o setor de energia, porém, sorrateiramente, a medida provisória do setor ganhou espaço e as ações despencaram.

Um ponto que deve ser observado é que para investir em ações é necessário pensar no longo prazo, a aplicação deve ser feita em, no mínimo, dois ou três anos.

Quanto ao valor que você coloca, não é possível diversificar muito com essa quantia e quando se concentra o investimento em poucas ações o risco aumenta.

O mais comum é que as ações sejam negociadas no mercado-padrão, no qual elas são vendidas em lotes, geralmente formados por 100 ações. Por isso, facilmente um lote pode passar de mil reais. Com dois mil reais você deve conseguir comprar no máximo três ações no mercado-padrão.

E caso você queira comprar uma quantidade menor do que um lote, você precisaria investir no mercado fracionário, no qual é permitida a compra de uma ou mais unidades de ações. Mas, nesse caso os custos para investir em poucas ações podem ser mais altos e esse mercado tem menor liquidez ( entenda por que pode ser desvantajoso investir pequenas quantias em ações )..

*Clodoir Vieira é economista-chefe da corretora Souza Barros, atuando no mercado de capitais há mais de 21 anos. Também é professor de governança corporativa na pós-graduação do Senac-SP e no Ipog - Instituto de pós graduação de Goiânia.

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