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Bolsonaro: Caixa ampliará pausa do pagamento de financiamento imobiliário

De acordo com Bolsonaro, a Caixa vai ampliar para quatro meses o período de pausa no pagamento dos financiamentos imobiliários

Caixa: a pausa inicial nas parcelas do financiamento imobiliário estava prevista inicialmente para três meses (Germano Lüders/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de maio de 2020 às 13h30.

Última atualização em 14 de maio de 2020 às 13h31.

O presidente Jair Bolsonaro informou nesta quinta-feira que a Caixa Econômica Federal vai ampliar para quatro meses o período de pausa no pagamento das prestações dos financiamentos imobiliários do banco público por causa da pandemia de coronavírus.

Ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que 2,3 milhões de pessoas que têm financiamento com a Caixa pediram a pausa nos pagamentos, o que representaria cerca da metade dos contratos existentes hoje.

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A pausa inicial estava prevista por três meses e, segundo Bolsonaro, o presidente do banco, Pedro Guimarães, concordou em ampliar por mais um mês.Segundo o presidente, "como regra, aCaixapermitiu atraso por até dois meses", mas logo depois resolveu prorrogar por mais um mês esse prazo. No entanto, segundo pontuou o presidente, o período de três meses ainda poderia ser insuficiente para parte da população.

"Nessa prorrogação os 2,3 milhões, de um universo de 5 milhões, ou seja, o pessoal não têm dinheiro para pagar prestação da casa própria", disse ele, anunciando logo em seguida uma nova ampliação de prazo.

"Pedro Guimarães, conversei com ele agora, em comum acordo, e ele diz que vai aumentar para quatro meses. Porque não adianta apenas prorrogar se o elemento que perdeu o emprego teve salário reduzido e não tem como pagar a prestação da casa própria", afirmou Bolsonaro.

O presidente disse ainda que "o que está sobrando de dinheiro para ele (cidadão comum) está sendo para a comida".

Nesta quinta-feira, Bolsonaro fez um forte apelo para que governadores reconsiderem as medidas de restrição por causa da pandemia do novo coronavírus. "Tem que reabrir. Nós vamos morrer de fome. A fome mata", argumentou.

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