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Austrália deve cobrar 15% de "imposto aos mochileiros"

Inicialmente, o governo queria cobrar 32,5% de imposto a estrangeiros que trabalham no país, depois diminuiu para 19%

Austrália: imposto vai incidir sobre mochileiros que trabalham no país durante as férias (Wikimedia Commons)

Austrália: imposto vai incidir sobre mochileiros que trabalham no país durante as férias (Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 07h55.

Sydney (Austrália) - O governo da Austrália definiu nesta segunda-feira fixar em 15% o "imposto aos mochileiros", que taxa os turistas que trabalham durante suas férias, sobretudo na colheita de frutas, após as pressões dos setores rural e turístico.

A decisão representa a segunda diminuição da proposta inicial do governo da coalizão conservadora, que em 2015 propôs uma taxa de 32,5% e em setembro a reduziu para 19%.

Essa primeira baixa foi rejeitada no Senado, onde a oposição trabalhista defende uma taxa de 10,5%, por considerar que uma maior pressão fiscal poderia afugentar os turistas.

O governo acertou com as forças minoritárias a nova taxa de 15%, que será aplicada às rendas anuais menores do que 37.000 dólares australianos recebidas pelos "mochileiros".

O chefe do escritório do Tesouro, Scott Morrison, disse que o acordo vai representar uma redução de receita de cerca de 120 milhões de dólares australianos nos próximos quatro anos.

Até agora estes turistas eram isentos de pagar impostos quando seus lucros anuais fossem inferiores a 18.200 dólares australianos.

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