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Warren Buffett revela três novos investimentos secretos em ações

Bilionário investidor se desfaz de papeis do JPMorgan e de outros dois bancos e compra fatias bilionárias na Verizon, de telecomunicações, e na Chevron, na área de energia

Warren Buffett (Chip Somodevilla/Staff/Getty Images)

Warren Buffett (Chip Somodevilla/Staff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2021 às 08h22.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2021 às 08h28.

As decisões de investimento do bilionário Warren Buffett, 90 anos, são acompanhadas com muita atenção pelo mercado financeiro. Não é à toa: um dos investidores mais longevos e bem-sucedidos de todos os tempos, Buffett acumula decisões que se mostram acertadas com o passar do tempo, resultando em ganhos milionários (ou bilionários).

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E o bilionário fez mudanças importantes em seu portfolio de ações nos meses finais de 2020, segundo informações que se tornaram públicas nesta terça-feira, 16. Se alguém esperava investimentos em empresas tech que estão disparando na bolsa, pode se decepcionar (por ora): os destaques foram da ordem de bilhões de dólares em duas companhias tradicionais, a petrolífera Chevron e a gigante de telecomunicações Verizon.

Buffett comprou 48,5 milhões de ações da Chevron, gastando 4,1 bilhões de dólares; e adquiriu 147 milhões de ações da Verizon por um valor maior: 8,6 bilhões de dólares.

O "Oráculo de Omaha" também gastou 500 milhões de dólares para montar uma posição na Marsh & McLennan, uma empresa global de serviços profissionais. As três aquisições aconteceram no terceiro trimestre de 2020, mas foram mantidas em segredo até que fossem completadas para evitar especulações no mercado em cima dos papeis.

Em outubro passado, depois da compra de Buffett, a Chevron chegou a superar a Exxon como maior petrolífera americana em valor de mercado depois de um século. A empresa da Califórnia tem se destacado pela eficiência operacional com disciplina de custos e redução da emissão de carbono, um ativo valioso em tempos de princípios ESG: é uma estratégia voltada para ampliar o retorno ao acionista com uma pegada ambiental.

Houve mudanças importantes na carteira de ações no setor farmacêutico: Buffett vendeu ações da Pfizer, uma das empresas que já desenvolveram uma vacina aprovada pelas autoridades para combate ao novo coronavírus; e ampliou participações em outras três companhias do setor, a AbbVie, a Merck e a Bristol Myers Squibb.

Mas não foram apenas novas posições as mudanças promovidas por Buffett por meio de sua holding de investimentos, a Berkshire Hathaway, nos meses finais do último ano.

Ele se desfez de todas as ações que possuía no maior banco americano, o JPMorgan, além de mais dois bancos, o PNC e o M&T, em linha com uma mudança na carteira que já havia começado a concretizar em 2020, de redução da exposição ao setor financeiro. Ele também voltou a cortar a sua participação no Wells Fargo.

Por fim, mas não menos importante, Buffett vendeu 57 milhões de ações da Apple (estimados 7 bilhões de dólares), que continua a ser de longe a principal empresa na sua carteira de investimentos, equivalendo a 44% do total de 270 bilhões de dólares da holding.

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