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Warren Buffett nega pagamento de US$ 48 bi em dividendos

A Berkshire Hathaway não paga dividendos desde 1967

A ideia surgiu de uma acionista da cidade de Cincinnati que tem 70 ações da companhia, que valem cerca de 8,5 mil dólares (REUTERS/Rick Wilking)

Karla Mamona

Publicado em 17 de março de 2014 às 16h48.

São Paulo – O megainvestidor Warren Buffett pediu aos acionistas da Berkshire Hathaway votarem contra uma proposta que prevê o pagamento de 48,2 bilhões de dólares em dividendos.

A medida mudaria a política da Berkshire Hathaway, que não paga dividendos desde 1967.

A proposta será feita na reunião anual que está marcada para dia 3 de maio.

A ideia surgiu de uma acionista da cidade de Cincinnati que tem 70 ações da companhia, que valem cerca de 8,5 mil dólares.

O acionista alega que a companhia tem mais dinheiro do que o necessário e que deveria a considerar a possibilidade de pagamento de dividendo anual significativo sobre as ações, já que os acionistas, ao contrário do investidor, não são bilionários.

Buffett sempre evitou o pagamento de dividendos ou recompra de ações, preferindo utilizar os recursos em novas aquisições ou participações em companhias rentáveis.

Para Buffett, pagar dividendos seria admitir que não é capaz de investir todo o lucro da empresa.


Prepare-se para a loucura

O megainvestidor disse na semana passada que acredita que o pior da crise financeira definitivamente já foi superado. Em entrevista à rede americana CNBC, Buffett afirmou que uma nova crise "algum dia" vai abalar os mercados nos próximos anos, mas isso não deve acontecer em breve.

“Me surpreenderia muito se os mercados despencassem 50% em relação aos níveis atuais no curto prazo. Acho que as pessoas vão se comportar como loucas no mercado nos próximos 50 anos, tanto para o lado positivo, quanto para o negativo. Mas, é muito improvável que se comportem assim no curto prazo, depois de tudo que aconteceu de 2008 pra cá”, explicou o Oráculo de Omaha - como é chamado.

Buffett completou seu raciocínio dizendo que o mercado acaba de sair da sala de emergência e, provavelmente, se comportará de maneira mais cautelosa agora.

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A proposta será feita na reunião anual que está marcada para dia 3 de maio.

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Buffett sempre evitou o pagamento de dividendos ou recompra de ações, preferindo utilizar os recursos em novas aquisições ou participações em companhias rentáveis.

Para Buffett, pagar dividendos seria admitir que não é capaz de investir todo o lucro da empresa.


Prepare-se para a loucura

O megainvestidor disse na semana passada que acredita que o pior da crise financeira definitivamente já foi superado. Em entrevista à rede americana CNBC, Buffett afirmou que uma nova crise "algum dia" vai abalar os mercados nos próximos anos, mas isso não deve acontecer em breve.

“Me surpreenderia muito se os mercados despencassem 50% em relação aos níveis atuais no curto prazo. Acho que as pessoas vão se comportar como loucas no mercado nos próximos 50 anos, tanto para o lado positivo, quanto para o negativo. Mas, é muito improvável que se comportem assim no curto prazo, depois de tudo que aconteceu de 2008 pra cá”, explicou o Oráculo de Omaha - como é chamado.

Buffett completou seu raciocínio dizendo que o mercado acaba de sair da sala de emergência e, provavelmente, se comportará de maneira mais cautelosa agora.

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