Mercados

Wall Street sobe 1% por otimismo com dados de emprego

Informações aliaram investidores sobre dúvidas da recuperação americana

Nesta sexta-feira é o aniversário de um ano do "flash crash" de Wall Street, quando o Dow Jones perdeu quase 700 pontos em minutos (Spencer Platt)

Nesta sexta-feira é o aniversário de um ano do "flash crash" de Wall Street, quando o Dow Jones perdeu quase 700 pontos em minutos (Spencer Platt)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 12h00.

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos operavam em forte alta nesta sexta-feira, reduzindo pela metade as perdas acumuladas pelo índice S&P 500 na semana, com dados de emprego inesperadamente fortes aliviando temores sobre os rumos da recuperação econômica do país.

A economia norte-americana criou 244 mil postos de trabalho no mês passado, a maior quantidade em 11 meses, ante previsão de 186 mil. "É um número surpreendentemente bom e forte -- isso lembra a todos de que nós ainda estamos no caminho da recuperação", disse Jeff Kleintop, estrategista-chefe de mercado da LPL Financial, em Boston.

"Isso pode até aumentar a demanda por commodities, que sofreram tremendamente nesta semana por temores de que não haveria mais necessidade de uma proteção contra inflação." Os futuros do petróeo , que desabaram na quinta-feira após uma série de dados fracos durante a semana, reduziram as perdas iniciais e caíam 0,4 por cento, para 99,44 dólares o barril. Os futuros do petróleo Brent subiam 0,2 por cento, para 111,01 dólares.

As ações da Exxon Mobil se apreciavam 0,9 por cento, para 83,39 dólares, e as da Chevron ganhavam 0,7 por cento, para 103,36 dólares. O índice PHLX do setor de serviços de petróleo subia 1,7 por cento.

Às 11h28 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, subia 1,2 por cento, para 12.735 pontos. O índice Standard & Poor's 500 subia 1,15 por cento, a 1.350 pontos.

O termômetro de tecnologia Nasdaq ganhava 1 por cento, para 2.842 pontos.

Esta sexta-feira é o aniversário de um ano do "flash crash" de Wall Street, quando o Dow Jones perdeu quase 700 pontos em questão de minutos.

Refletindo a menor preocupação do mercado, o índice de volatilidade CBOE, considerado a medida do medo na bolsa de Nova York, caía 8,8 por cento, para 16,60, depois de fechar quinta-feira no maior nível desde 28 de março.

Ações ligadas a matérias-primas também ganhavam, com o índice de recursos naturais do S&P <.GSPM> avançando 2 por cento, liderado pela alta de 3,1 por cento da companhia de mineração Freeport-McMoRan Copper & Gold , a 51,33 dólares.

O índice S&P 500 perdera 2,1 por cento antes do avanço deste pregão, culminando na queda das commodities na quinta-feira, com preocupações sobre uma redução de demanda.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEmpregosEstados Unidos (EUA)Mercado financeiroPaíses ricoswall-street

Mais de Mercados

"Se Lula indicar nome pior que Galípolo para o BC, o mercado entrará em pânico", diz Marilia Fontes

Ibovespa sobe e fecha acima dos 121 mil pontos com ajuda de Petrobras (PETR4) e Itaú (ITUB4)

PMIs da zona do euro e dos EUA, repercussão de falas do Lula e Sabesp: o que move o mercado

Elon Musk vai receber bônus de R$ 305 bilhões como remuneração de acionistas da Tesla

Mais na Exame