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Volátil, dólar tem quarta queda seguida com alívio na Europa

A taxa de câmbio caiu 0,20 por cento, para 1,7631 real na venda

A OCDE acha que "as finanças públicas de inúmeros estados estão numa trajetória insustentável" (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 18h10.

São Paulo - Numa sessão volátil, o dólar marcou a quarta baixa seguida ante o real nesta quinta-feira, atento a mais uma rodada de desvalorização da moeda no exterior em meio à trégua nas preocupações com a crise na Europa.

A taxa de câmbio caiu 0,20 por cento, para 1,7631 real na venda. O vaivém, contudo, deu o tom da sessão. Após ser cotado a 1,7590 real na mínima da sessão, o dólar engatou um movimento de alta, batendo 1,7741 real na máxima, mas perdeu força no final e acabou fechando em queda.

Segundo o economista-chefe da BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, a queda do dólar mais uma vez esteve ligada à melhora no sentimento externo, ditada por novos leilões de dívida bem sucedidos na Europa e por balanços positivos de empresas nos Estados Unidos.

Nesta quinta-feira, a Espanha passou por seu maior teste nos mercados de dívida neste ano, vendendo mais papéis de longo prazo do que o esperado. A França também obteve sucesso num leilão de títulos, o primeiro após perder seu rating máximo "AAA" pela agência de classificação de risco Standard and Poor's.

Esperanças em torno de um acordo para a dívida da Grécia também favoreceram a melhora no humor, com investidores acreditando que o país possa evitar um calote de sua dívida apesar do pouco progresso nas negociações com credores internacionais.

O agravamento da crise de dívida na zona do euro foi o responsável pela disparada de 12,15 por cento da moeda norte-americana no ano passado.

A safra de balanços nos Estados Unidos também deu suporte ao apetite por risco, após a surpresa positiva com os balanços trimestrais de Bank of America e do Morgan Stanley, dois dos principais bancos de Wall Street, que aliviaram temores quanto ao impacto dos problemas na Europa sobre as empresas.

Operadores também atribuíram a volatilidade nos negócios a notícias de que o governo estaria estudando medidas para conter a recente queda do dólar. Na semana, a moeda acumula depreciação de 1,51 por cento, aumentando a desvalorização no ano a 5,64 por cento.

Ante uma cesta de divisas, o dólar recuava cerca de 0,5 por cento no final da tarde, ao mesmo tempo em que o euro seguia em alta, alcançando a máxima em duas semanas, perto de 1,30 dólar.

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São Paulo - Numa sessão volátil, o dólar marcou a quarta baixa seguida ante o real nesta quinta-feira, atento a mais uma rodada de desvalorização da moeda no exterior em meio à trégua nas preocupações com a crise na Europa.

A taxa de câmbio caiu 0,20 por cento, para 1,7631 real na venda. O vaivém, contudo, deu o tom da sessão. Após ser cotado a 1,7590 real na mínima da sessão, o dólar engatou um movimento de alta, batendo 1,7741 real na máxima, mas perdeu força no final e acabou fechando em queda.

Segundo o economista-chefe da BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, a queda do dólar mais uma vez esteve ligada à melhora no sentimento externo, ditada por novos leilões de dívida bem sucedidos na Europa e por balanços positivos de empresas nos Estados Unidos.

Nesta quinta-feira, a Espanha passou por seu maior teste nos mercados de dívida neste ano, vendendo mais papéis de longo prazo do que o esperado. A França também obteve sucesso num leilão de títulos, o primeiro após perder seu rating máximo "AAA" pela agência de classificação de risco Standard and Poor's.

Esperanças em torno de um acordo para a dívida da Grécia também favoreceram a melhora no humor, com investidores acreditando que o país possa evitar um calote de sua dívida apesar do pouco progresso nas negociações com credores internacionais.

O agravamento da crise de dívida na zona do euro foi o responsável pela disparada de 12,15 por cento da moeda norte-americana no ano passado.

A safra de balanços nos Estados Unidos também deu suporte ao apetite por risco, após a surpresa positiva com os balanços trimestrais de Bank of America e do Morgan Stanley, dois dos principais bancos de Wall Street, que aliviaram temores quanto ao impacto dos problemas na Europa sobre as empresas.

Operadores também atribuíram a volatilidade nos negócios a notícias de que o governo estaria estudando medidas para conter a recente queda do dólar. Na semana, a moeda acumula depreciação de 1,51 por cento, aumentando a desvalorização no ano a 5,64 por cento.

Ante uma cesta de divisas, o dólar recuava cerca de 0,5 por cento no final da tarde, ao mesmo tempo em que o euro seguia em alta, alcançando a máxima em duas semanas, perto de 1,30 dólar.

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