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Venda da Steelinject não altera garantia dos títulos da dívida, diz Lupatech

Pedido para mudança nos termos dos papéis levou a um movimento de venda desenfreado

"Estamos trabalhando fortemente para equilibrar nossa estrutura de capital", explica a Lupatech (ENEIDA SERRANO)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 14h47.

São Paulo – A Lupatech ( LUPA3 ) afirmou nesta quarta-feira que a venda da controlada Steelinject não traz prejuízo aos níveis de garantia dos bônus perpétuos emitidos em 2007, mostra um comunicado enviado ao mercado.

A fabricante de válvulas e equipamentos para a indústria de petróleo e gás pediu ontem a permissão dos detentores dos bônus para a alienação da Steelinject, que é uma das garantidoras dos papéis.

Com a notícia, os títulos perpétuos despencaram no mercado internacional, levando o rendimento a uma alta de 297 pontos-base para 23,51% nesta manhã, segundo dados da Trace citados pela Bloomberg. As ações derretem 16% na bolsa.

“A permissão para a venda da Steelinject permitirá a conclusão do processo de venda deste ativo sem prejuízo aos níveis de garantia dos detentores dos Bônus Perpétuos, além de colaborar para o fortalecimento da posição de caixa”, mostra o texto.

Segundo a Lupatech, desde a emissão dos bônus, foram adquiridos outros negócios que aumentaram a base de ativos em 53%, para 1,539 bilhão de reais, e que a Steelinject representava ao final de setembro apenas 11,7 milhões de reais, ou seja, menos de 1% dos ativos totais.


“Ainda que nossa situação financeira no 3T11 gere preocupações em relação à solvência da Companhia, estamos trabalhando fortemente para equilibrar nossa estrutura de capital e fortalecer nossa posição de caixa num curto espaço de tempo, o que acreditamos ser do interesse de todos os nossos acionistas”, diz a empresa.

Os principais acionistas BNDES, PETROS e LUPAPAR “têm consciência dos desafios relacionados à nossa liquidez e estrutura de capital”, conclui a Lupatech.

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota da Lupatech de Caa2 para Caa3 em 20 de outubro.

Para o analista Filippe Goossens, que assina o relatório, a empresa precisa elevar os esforços para vender ativos não principais, buscar capital adicional ou negociar a conversão de suas debêntures caso queira evitar uma reestruturação.

“Dada a atual cobertura de ativos muito fraca, qualquer reestruturação de sua dívida provavelmente resultaria em perda para os titulares das dívidas”, disse.

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São Paulo – A Lupatech ( LUPA3 ) afirmou nesta quarta-feira que a venda da controlada Steelinject não traz prejuízo aos níveis de garantia dos bônus perpétuos emitidos em 2007, mostra um comunicado enviado ao mercado.

A fabricante de válvulas e equipamentos para a indústria de petróleo e gás pediu ontem a permissão dos detentores dos bônus para a alienação da Steelinject, que é uma das garantidoras dos papéis.

Com a notícia, os títulos perpétuos despencaram no mercado internacional, levando o rendimento a uma alta de 297 pontos-base para 23,51% nesta manhã, segundo dados da Trace citados pela Bloomberg. As ações derretem 16% na bolsa.

“A permissão para a venda da Steelinject permitirá a conclusão do processo de venda deste ativo sem prejuízo aos níveis de garantia dos detentores dos Bônus Perpétuos, além de colaborar para o fortalecimento da posição de caixa”, mostra o texto.

Segundo a Lupatech, desde a emissão dos bônus, foram adquiridos outros negócios que aumentaram a base de ativos em 53%, para 1,539 bilhão de reais, e que a Steelinject representava ao final de setembro apenas 11,7 milhões de reais, ou seja, menos de 1% dos ativos totais.


“Ainda que nossa situação financeira no 3T11 gere preocupações em relação à solvência da Companhia, estamos trabalhando fortemente para equilibrar nossa estrutura de capital e fortalecer nossa posição de caixa num curto espaço de tempo, o que acreditamos ser do interesse de todos os nossos acionistas”, diz a empresa.

Os principais acionistas BNDES, PETROS e LUPAPAR “têm consciência dos desafios relacionados à nossa liquidez e estrutura de capital”, conclui a Lupatech.

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota da Lupatech de Caa2 para Caa3 em 20 de outubro.

Para o analista Filippe Goossens, que assina o relatório, a empresa precisa elevar os esforços para vender ativos não principais, buscar capital adicional ou negociar a conversão de suas debêntures caso queira evitar uma reestruturação.

“Dada a atual cobertura de ativos muito fraca, qualquer reestruturação de sua dívida provavelmente resultaria em perda para os titulares das dívidas”, disse.

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