Vale e preocupações com China levam Ibovespa para baixo

São Paulo - O principal índice da Bovespa iniciava em queda esta terça-feira, guiado para baixo pela mineradora Vale , que divulga seu balanço na quarta-feira, e ainda pressionado por preocupações com o setor imobiliário da China.

Às 10h58, o Ibovespa recuava 0,54 por cento, a 47.136 pontos. O giro financeiro do pregão era de 588,5 milhões de reais. Na segunda-feira, temores sobre a desaceleração da concessão de crédito no setor imobiliário chinês já haviam afetado a Bovespa, diante de preocupações sobre a eventual redução da demanda da China por aço, o que prejudicaria os setores de mineração e operações de produção de minério de ferro de siderúrgicas no Brasil. Segundo analistas do BB Investimentos, isso se somava a preocupações sobre a desvalorização do iuan. "Surgiram boatos que o Banco Central chinês poderia estar influenciando na mudança de patamar da moeda, antes de implementar um alargamento na banda de flutuação da divisa. O enfraquecimento do iuan desfavorece países exportadores para a China, principalmente outros ditos 'emergentes'", afirmaram em relatório.

A ação da mineradora e exportadora Vale era a principal pressão de queda sobre o Ibovespa nesta terça-feira, um dia antes de divulgar seu balanço de quarto trimestre.

"Embora já esteja precificado um prejuízo para amanhã, o mercado pode estar na defensiva. O (programa de refinanciamento de dívidas tributárias) Refis deve prejudicar o resultado", disse o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos. Ainda no fronte corporativo, a ação da ALL tinha a maior queda do Ibovespa, 4,8 por cento, devolvendo parte da alta de 8,9 por cento da véspera, quando disparou após anúncio de proposta para se unir à Rumo Logística, da Cosan.

A maior alta ficava por conta de Anhanguera Educacional , 8,8 por cento, em movimento de ajuste depois de recuar nas últimas sessões em meio a especulações sobre possível cancelamento da fusão com a Kroton.

A Estácio Participações, também do setor de educação, subia depois de informar que foi escolhida pelo Ministério da Educação (MEC) para receber cerca de 2 mil alunos estudantes de Medicina da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro.

São Paulo - O principal índice da Bovespa iniciava em queda esta terça-feira, guiado para baixo pela mineradora Vale , que divulga seu balanço na quarta-feira, e ainda pressionado por preocupações com o setor imobiliário da China.

Às 10h58, o Ibovespa recuava 0,54 por cento, a 47.136 pontos. O giro financeiro do pregão era de 588,5 milhões de reais. Na segunda-feira, temores sobre a desaceleração da concessão de crédito no setor imobiliário chinês já haviam afetado a Bovespa, diante de preocupações sobre a eventual redução da demanda da China por aço, o que prejudicaria os setores de mineração e operações de produção de minério de ferro de siderúrgicas no Brasil. Segundo analistas do BB Investimentos, isso se somava a preocupações sobre a desvalorização do iuan. "Surgiram boatos que o Banco Central chinês poderia estar influenciando na mudança de patamar da moeda, antes de implementar um alargamento na banda de flutuação da divisa. O enfraquecimento do iuan desfavorece países exportadores para a China, principalmente outros ditos 'emergentes'", afirmaram em relatório.

A ação da mineradora e exportadora Vale era a principal pressão de queda sobre o Ibovespa nesta terça-feira, um dia antes de divulgar seu balanço de quarto trimestre.

"Embora já esteja precificado um prejuízo para amanhã, o mercado pode estar na defensiva. O (programa de refinanciamento de dívidas tributárias) Refis deve prejudicar o resultado", disse o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos. Ainda no fronte corporativo, a ação da ALL tinha a maior queda do Ibovespa, 4,8 por cento, devolvendo parte da alta de 8,9 por cento da véspera, quando disparou após anúncio de proposta para se unir à Rumo Logística, da Cosan.

A maior alta ficava por conta de Anhanguera Educacional , 8,8 por cento, em movimento de ajuste depois de recuar nas últimas sessões em meio a especulações sobre possível cancelamento da fusão com a Kroton.

A Estácio Participações, também do setor de educação, subia depois de informar que foi escolhida pelo Ministério da Educação (MEC) para receber cerca de 2 mil alunos estudantes de Medicina da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro.