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Vale +25%; 12 bi para agricultura…

Bolsa sobe O Ibovespa começou a semana subindo 0,28%, com 63.831 pontos. A maior alta do dia foi da siderúrgica Usiminas, que subiu 5,05%, acompanhando a alta no preço do minério de ferro e o bom momento das empresas vinculadas ao setor de commodities. Outras siderúrgicas também tiveram alta: Gerdau, 1,07%, e CSN, 1,06%. Do […]

COMBUSTÍVEIS: segundo sindicato do setor, as vendas em 2016 caíram 9,3% ante 2015. / Jeff Pachoud/AFP (Jeff Pachoud/AFP)

COMBUSTÍVEIS: segundo sindicato do setor, as vendas em 2016 caíram 9,3% ante 2015. / Jeff Pachoud/AFP (Jeff Pachoud/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2017 às 18h01.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h22.

Bolsa sobe

O Ibovespa começou a semana subindo 0,28%, com 63.831 pontos. A maior alta do dia foi da siderúrgica Usiminas, que subiu 5,05%, acompanhando a alta no preço do minério de ferro e o bom momento das empresas vinculadas ao setor de commodities. Outras siderúrgicas também tiveram alta: Gerdau, 1,07%, e CSN, 1,06%. Do lado negativo, destaque para as ações do frigorífico JBS, maior queda do dia, 2,8%, devido à citação em investigações da Polícia Federal ainda na semana passada. O dólar voltou a subir com os investidores de olho na posse de Donald Trump, que acontece na sexta-feira, e com menor liquidez no mercado, diante do feriado nos Estados Unidos. A moeda americana avançou 0,5%, cotada a 3,2385 reais na venda.

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Vale vale mais

Desde o início do ano, as ações preferenciais da mineradora Vale já sobem mais de 25%. No pregão desta segunda-feira, os papéis tiveram alta de 3,27%. Um dos principais fatores é o minério de ferro, que só hoje subiu 3,86% — com os contratos futuros chegando a 8%, maior alta em três anos — cotado a 83,65 dólares. Além disso, os papéis do fundo Bradespar, que detém ações da Vale, subiram 3,76% após terem sua avaliação melhorada pelo banco Credit Suisse, de neutra para desempenho acima da média, o que elevou o potencial de valorização das ações em 23%.

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Eletrobras devolve

A estatal de energia elétrica Eletrobras deve reembolsar 604,2 milhões de reais para o fundo Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) por indenizações pagas a mais a determinadas concessionárias de geração e transmissão, segundo determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O valor havia sido passado à Eletrobras pela União para indenizar a empresa pela renovação antecipada de contratos de concessão e transmissão de energia entre 2012 e 2013. Em 2015 a Eletrobras já havia aberto sindicância para averiguar pagamentos indevidos, que devem ser ressarcidos aos cofres públicos em até 6 parcelas, começando já em 2017. As ações da Eletrobras tiveram um dos piores desempenhos do pregão, caindo 2,16%.

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Crescimento preocupante

O FMI reduziu a perspectiva de crescimento do Brasil para este ano para 0,2%. A projeção anterior do fundo, a mesma apontada no Boletim Focus desta semana, era de crescimento econômico de 0,5% em 2017. Segundo o FMI, a redução vem diante de um cenário no país pior do que o esperado em 2016 — o Brasil deve crescer abaixo da média da América Latina e do Caribe, uma estimativa de 1,2% para este ano. Em 2018, o fundo manteve as previsões: 1,5%, também abaixo das perspectivas continentais, que giram em torno de 2,1%.

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Dinheiro na agricultura

O governo deve anunciar nos próximos dias o investimento de 12 bilhões de reais para o pré-custeio da safra agrícola 2017/2018. As informações são da agência de notícias Reuters. O montante é 20% maior do que o oferecido para financiar a safra anterior. “Vamos injetar na agricultura 12 bilhões de reais. O plano pré-safra vai ser anunciado esta semana ou a semana que vem”, disse o presidente Michel Temer. Os recursos devem ser destinados para compra de insumos, como sementes, fertilizantes, defensivos e subsídio de juros no crédito agrícola.

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Combustível vende menos

As distribuidoras de combustível registraram mais um ano de queda nas vendas em 2016. Segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), a redução foi de 9,3% ante 2015, totalizando 91,8 bilhões de litros comercializados. O Sindicom representa cerca de 80% do mercado de combustíveis automotivos no Brasil. Em 2015, as vendas no setor, segundo os dados do sindicato, haviam recuado 3,4%, em primeira queda ano-a-ano desde 2005.

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