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Usinas da Bertin dão novo fôlego para ação da MPX

Itaú BBA elevou o preço-alvo da empresa de energia de Eike Batista em 7 reais

Obra da MPX:  A recomendação de desempenho acima da média das ações foi reiterada. (Divulgação)

Obra da MPX: A recomendação de desempenho acima da média das ações foi reiterada. (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2011 às 15h53.

São Paulo – O Itaú BBA elevou as estimativas para a MPX (MPXE3), empresa de energia do investidor Eike Batista, após a aquisição de duas unidades de energia do grupo Bertin. A UTE MCE2 Joinville e a UTE MC2 João Neiva detêm autorizações para a construção de usinas termelétricas a gás natural liquefeito com capacidade total de 660 megawatts.

Apesar de o valor ainda da transação ainda não ter sido divulgado, porque depende da aprovação da Aneel, os analistas Marcos Severine, Mariana Coelho e Marcel Shiomi, inseriram na 80% do valor da aquisição na avaliação da MPX, o que aumentou o preço-alvo para o final de 2011 de 52 reais para 59 reais. O banco estimou a aquisição em 1,2 bilhão de reais.

A MPX pretende transferir os projetos para o Complexo Termelétrico Parnaíba, no estado do Maranhão. A empresa já possui licença de instalação para implantar 1.863 megawatts a gás natural na região. A recomendação de desempenho acima da média (outperform) foi reiterada.

Para o Itaú BBA, apesar da forte alta das ações da MPX neste ano, que já chega a 50%, ainda não é o momento de realizar os lucros. “Além do potencial que vemos para os negócios de carvão da MPX na Colômbia, a empresa também possui um ótimo projeto para usinas térmicas movidas a gás cuja energia pode ser vendida no curto prazo”, dizem.

O banco faz referência aos projetos de 1.200 megawatts que a empresa registrou no próximo leilão A-3 agendado para julho. A estimativa é de que apenas essa venda adicione mais 12,50 reais ao preço-alvo. As ações da MPX sobem nesta sessão e atingiram, na máxima do dia, uma valorização de 2,9%, negociadas a 40,67 reais.

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