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Usiminas divulga resultado trimestral e deve reforçar call de compra

Siderúrgica mineira deve apresentar crescimento próximo a 50% na receita na base anual; analistas do BTG Pactual apontam upside de quase 50% em 12 meses

Bobinas de aço em unidade industrial da Usiminas | Foto: Nelio Rodrigues/EXAME (Nelio Rodrigues/Exame)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2022 às 06h20.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2022 às 07h45.

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O novo ciclo de alta das commodities tem sido um dos principais drivers da bolsa brasileira e do Ibovespa em particular neste início de ano. Uma das principais representantes do setor, a Usiminas (USIM5)divulga o seu resultado do quarto trimestre nesta manhã de sexta-feira, dia 11, antes da abertura do mercado.

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As ações da siderúrgica mineira acumulam valorização de 10,69% neste ano e de cerca de 20% em 12 meses.

Segundo estimativas do time de analistas do BTG Pactual (BPAC11), a Usiminas deve apresentar 7,941 bilhões de reais de receita líquida no quarto trimestre de 2021, o que representaria crescimento de 45% na base anual. O consenso de mercado aponta para receita líquida ainda maior, de 8,437 bilhões de reais no período.

O Ebitda (indicador de geração de caixa operacional) da siderúrgica deve ter ficado em 1,847 bilhão de reais, com avanço de 26,8% em relação ao mesmo período de 2020, segundo o banco. No mercado, o consenso aponta para 2,277 bilhões de reais.

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Para os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner, do BTG Pactual, em relatório no fim de janeiro, a Usiminas apresenta seus múltiplos mais baixos na década (2x Ebitda estimado para 2022), ainda que seja uma companhia muito melhor atualmente graças a avanços em trimestres anteriores. Eles a definem como uma empresa esquecida.

Com um aumento esperado do preço do aço vendido para a indústria automotiva, há espaço para revisão dos números da companhia da ordem de 20% a 30%. "Nós acreditamos que a Usiminas pode entregar um Ebitda em torno de 9 bilhões de reais neste ano e que isso não está precificado", apontam Correa e Greiner no relatório.

Segundo a avaliação, a cotação da Usiminas está descontada atualmente em razão de uma correção esperada de até 20% nos preços do aço em geral (ou seja, além de auto) em 2022, que os analistas consideram improvável -- a visão é que ficarão estáveis.

Os analistas têm recomendação de compra para a siderúrgica, com preço-alvo em 12 meses de 25,00 reais. Isso implica um upside -- potencial de valorização -- de cerca de 50% em relação ao fechamento da quinta-feira, dia 10, de 16,78 reais.

A Usiminas é a primeira das grandes siderúrgicas brasileiras a divulgar o seu resultado. A Gerdau (GGBR4) apresenta seus números no próximo dia 23, enquanto a CSN (CSNA3) o fará no dia 9 de março, daqui a quase um mês.

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