Mercados

UBS estima queda de 38% para ações da Usiminas

Analista revisou o preço-alvo para os papéis de R$ 10,50 para R$ 6,75

A margem Ebitda no segmento siderurgia caiu de 7% para 3% do terceiro para o segundo trimestre (KIKO FERRITE/EXAME)

A margem Ebitda no segmento siderurgia caiu de 7% para 3% do terceiro para o segundo trimestre (KIKO FERRITE/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 16h41.

São Paulo – O banco UBS rebaixou em 35% o preço-alvo às ações preferenciais de classe A da Usiminas (USIM5) e manteve a recomendação de venda, mostra um relatório assinado pelo analista Rene Kleyweg. O valor estimado passou de 10,50 reais para 6,75 reais, o que corresponde a um potencial de queda de 38%.

“Acreditamos que o terceiro trimestre de 2011 irá representar o menor ponto das margens de aço (4%) para a Usiminas, com a queda nos custos dos materiais básicos (carvão no 4º trimestre e minério de ferro no 1º de 2012) e preços locais estáveis elevando as margens”, explica.

A margem Ebitda (Ebitda sobre a receita líquida) no segmento siderurgia caiu de 7% para 3% do terceiro para o segundo trimestre, mostra o release de resultados da Usiminas. Segundo Kleyweg, o Ebitda da área de siderurgia precisaria crescer mais de 3 vezes e o volume vendido em 40% para justificar uma sugestão de compra aos papéis.

“Enquanto não vemos isso como impossível, estimamos que possa demorar até 2017”, avalia. As projeções para o Ebitda para 2011, 2012 e 2013 foram reduzidas em 33%, 22% e 3%, respectivamente.

Mudança no controle

Sobre uma possível mudança no grupo de controle, que poderia levar a uma melhora no rendimento operacional, o analista lembra que ainda não está claro se os acionistas detentores dos papéis preferenciais irão participar desse ganho.

Na semana passada, o blog Faria Lima de EXAME.com adiantou que a Ternium ofereceu o equivalente a 40 reais por cada ação em mãos de Camargo Corrêa e Votorantim – as duas empresas possuem, juntas, 26% das ações votantes da Usiminas. A Ternium confirmou o interesse.

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasEmpresas japonesasMercado financeiroSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicasUsiminas

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame