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Yellen fala, investidores ouvem

Nesta sexta-feira investidores estarão atentos a um evento realizado no Clube Executivo de Chicago para ouvir uma das figuras essenciais para o desdobramento da economia americana neste ano: a presidente do banco central do país (o Fed), Janet Yellen. O discurso de Yellen deve dar mais detalhes sobre o desempenho da economia americana e sinalizar se […]

JANET YELLEN, PRESIDENTE DO FED: discurso deve trazer novas pistas sobre aumento da taxa de juros nos Estados Unidos / Alex Wong/ Getty Images (Alex Wong/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2017 às 20h20.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h32.

Nesta sexta-feira investidores estarão atentos a um evento realizado no Clube Executivo de Chicago para ouvir uma das figuras essenciais para o desdobramento da economia americana neste ano: a presidente do banco central do país (o Fed), Janet Yellen. O discurso de Yellen deve dar mais detalhes sobre o desempenho da economia americana e sinalizar se mais uma alta de juros vem em breve.

A fala acontece depois que duas outras autoridades do Fed sugeriram que o banco já tem evidências econômicas suficientes para elevar os juros. Após as falas, investidores correram para reajustar suas previsões para uma alta de juros na reunião que termina no dia 15 de março – as previsões anteriores apontavam uma alta apenas em junho. A expectativa de alta levou o dólar a acumular cinco dias consecutivos de ganhos no índice WSJ Dollar, que compara o desempenho da moeda com outras 16.

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Em seus discursos no Congresso Yellen rotineiramente cita a taxa de desemprego americana como um dos principais fatores para a decisão de juros do país. Economistas acreditam que em fevereiro a taxa de desemprego americana deve cair de 4,8% para 4,7%. O próximo relatório de desemprego sairá em 10 de março. Ao mesmo tempo a inflação chegou a 1,9% em janeiro – próxima à meta de 2%

Por aqui, a expectativa de elevação de juros foi citada como uma das principais razões para a queda de 1,69% do Ibovespa nesta quinta-feira e a alta de 1,55% do dólar, que levou a moeda a 3,14 reais. Para analistas, uma elevação de juros nos Estados Unidos agora não seria suficiente para segurar a trajetória de alta da bolsa. O problema, afirmam, é se o Fed sinalizar que aumentará a taxa de juros, atualmente entre 0,50% e 0,75%, mais do que as três vezes no ano. É bom ouvir o que Yellen tem a dizer.

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