Mercados

Tesouro lança títulos da dívida nos EUA e na Europa

Brasília - O Tesouro Nacional acaba de anunciar o lançamento de títulos da dívida externa brasileira. Conhecidos como bônus da República, os papéis estão em dólares e têm vencimento em janeiro de 2021. Os títulos serão emitidos nos mercados norte-americano e europeu e, conforme a aceitação, o Tesouro Nacional pode estender a operação para o […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O Tesouro Nacional acaba de anunciar o lançamento de títulos da dívida externa brasileira. Conhecidos como bônus da República, os papéis estão em dólares e têm vencimento em janeiro de 2021.

Os títulos serão emitidos nos mercados norte-americano e europeu e, conforme a aceitação, o Tesouro Nacional pode estender a operação para o mercado asiático.

O valor total dos títulos vendidos não foi anunciado pelo Tesouro Nacional e só serão conhecidos ao final da operação.

Esta é a primeira operação no gênero deste ano. No ano passado o país fez cinco lançamentos de títulos no exterior em dólar, que resultaram na captação de US$ 4,5 bilhões.

Na semana passada, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que o mercado financeiro já vê o Brasil com uma situação melhor (rating) do que a atribuída pelas agências de classificação de risco. O rating é uma nota que as agências de classificação de risco atribuem a países ou empresas, que serve de referências para os investidores.

Augustin disse que respeita os prazos dessas agências, pois isso depende de uma avaliação tranquila e da metodologia de cada uma delas. "Agora, olhando o mercado, podemos dizer com muita clareza que o Brasil tem rating melhor do que ele tem. Então, isso é uma constatação evidente."

De acordo com Augustin, basta apenas que se compare o preço dos títulos brasileiros com os dos títulos de outros países para que se perceba a diferença e se chegue a uma conclusão sobre a melhora dos fundamentos da economia brasileira.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDívida públicaDólarMoedasTesouro Nacional

Mais de Mercados

Ibovespa perde os 122 mil pontos após novas críticas de Lula ao BC; dólar dispara e chega a R$ 5,51

Aprovação da meta contínua de 3% para inflação, IPCA-15 e Suzano (SUZB3): o que move o mercado

O yuan pode superar o dólar e se tornar uma moeda global?

"Melhor oportunidade em dez anos": as apostas de André Lion, da Ibiúna, diante de uma bolsa em queda

Mais na Exame