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Telefónica pode lançar oferta de ações na América Latina

Segundo o diretor-executivo da empresa, César Alierta, o objetivo é mostrar que os mercados têm desvalorizado o grupo de telecomunicações espanhol

Orelhão da Telefônica: segundo o "Financial Times", os analistas avaliaram o negócio em cerca de 40 bilhões de euros
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 08h57.

Londres - A Telefônica pode lançar oferta pública de ações na América Latina para mostrar que os mercados têm desvalorizado o grupo de telecomunicações espanhol, segundo disse ao "Financial Times" o diretor-executivo da empresa, César Alierta.

Em entrevista que o jornal econômico britânico publicou nesta segunda-feira, Alierta afirma que com a cotação buscaria "enviar uma mensagem" sobre o valor do negócio.

O "Financial Times" ("FT") estima que a companhia queira lançar em oferta pública entre 10% e 15% da Telefônica América Latina e especificou que a empresa está a caminho de reduzir sua dívida.

Segundo o "FT", os analistas avaliaram o negócio em cerca de 40 bilhões de euros, dada sua força no mercado de telecomunicações do Brasil.

A possível oferta pública da Telefônica América Latina ainda não tem o sinal verde do conselho de administração, segundo o jornal.

De acordo com o veículo, a Telefônica não tem planos de vender outros ativos ou cotar operações que não sejam as da Telefônica América Latina.

Segundo Alierta, "não há intenção de cotar nossas operações do Reino Unido", onde a Telefônica tem presença através de O2.


O diretor explicou ao FT que a empresa está em um bom caminho de reduzir sua dívida líquida, de 58 bilhões de euros para 50 bilhões, após a oferta de uma parte da unidade alemã da Telefônica e a venda de uma participação na China Unicom.

"Temos uma posição de liquidez muito cômoda", afirmou Alierta, ao tentar dissipar os temores sobre a situação da empresa.

"Estamos a caminho de reduzir a dívida líquida para 50 bilhões de euros. As pessoas duvidaram de que pudéssemos fazer isso, então que reduzimos a dívida em cerca de 8 bilhões de euros", afirmou.

O Banco Espírito Santo avalia o negócio em seu conjunto em 39,4 bilhões de euros, o que permitiria à Telefônica arrecadar mais de 4 bilhões de euros se levar adiante seus planos para ofertar 10% ou 15% do negócio, diz o FT.

Nos nove meses do ano, o negócio da América Latina obteve receita de 4,1 bilhões de euros.

Segundo Alierta, a companhia está conseguindo uma rápida transição de seus tradicionais negócios de telecomunicações para uma fase digital, ao fornecer serviços de internet.

"Nós começamos há um ano, quando lançamos a Telefônica Digital, e pudemos adquirir muita experiência e conhecimento. Vemos muitas possibilidades para o negócio. Muitas outras empresas de telecomunicações estão nos imitando", acrescentou.

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Londres - A Telefônica pode lançar oferta pública de ações na América Latina para mostrar que os mercados têm desvalorizado o grupo de telecomunicações espanhol, segundo disse ao "Financial Times" o diretor-executivo da empresa, César Alierta.

Em entrevista que o jornal econômico britânico publicou nesta segunda-feira, Alierta afirma que com a cotação buscaria "enviar uma mensagem" sobre o valor do negócio.

O "Financial Times" ("FT") estima que a companhia queira lançar em oferta pública entre 10% e 15% da Telefônica América Latina e especificou que a empresa está a caminho de reduzir sua dívida.

Segundo o "FT", os analistas avaliaram o negócio em cerca de 40 bilhões de euros, dada sua força no mercado de telecomunicações do Brasil.

A possível oferta pública da Telefônica América Latina ainda não tem o sinal verde do conselho de administração, segundo o jornal.

De acordo com o veículo, a Telefônica não tem planos de vender outros ativos ou cotar operações que não sejam as da Telefônica América Latina.

Segundo Alierta, "não há intenção de cotar nossas operações do Reino Unido", onde a Telefônica tem presença através de O2.


O diretor explicou ao FT que a empresa está em um bom caminho de reduzir sua dívida líquida, de 58 bilhões de euros para 50 bilhões, após a oferta de uma parte da unidade alemã da Telefônica e a venda de uma participação na China Unicom.

"Temos uma posição de liquidez muito cômoda", afirmou Alierta, ao tentar dissipar os temores sobre a situação da empresa.

"Estamos a caminho de reduzir a dívida líquida para 50 bilhões de euros. As pessoas duvidaram de que pudéssemos fazer isso, então que reduzimos a dívida em cerca de 8 bilhões de euros", afirmou.

O Banco Espírito Santo avalia o negócio em seu conjunto em 39,4 bilhões de euros, o que permitiria à Telefônica arrecadar mais de 4 bilhões de euros se levar adiante seus planos para ofertar 10% ou 15% do negócio, diz o FT.

Nos nove meses do ano, o negócio da América Latina obteve receita de 4,1 bilhões de euros.

Segundo Alierta, a companhia está conseguindo uma rápida transição de seus tradicionais negócios de telecomunicações para uma fase digital, ao fornecer serviços de internet.

"Nós começamos há um ano, quando lançamos a Telefônica Digital, e pudemos adquirir muita experiência e conhecimento. Vemos muitas possibilidades para o negócio. Muitas outras empresas de telecomunicações estão nos imitando", acrescentou.

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