Taxas recuam, pressionadas por eleições e inflação
Segundo analistas, declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante evento em São Paulo, não provocaram reações fortes na curva dos juros
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2014 às 17h28.
São Paulo - As taxas de juros futuras terminaram a sessão desta terça-feira, 6, em queda, conduzidas pelo declínio do dólar, sinais de desaceleração da inflação e especulações sobre o cenário eleitoral.
A pesquisa eleitoral Datafolha deverá ser divulgada até o fim da semana e mercado prevê que o levantamento mostrará que as eleições presidenciais terão um segundo turno, como foi apontado pela sondagem do Sensus no último sábado, 3.
Essa expectativa estava entre os fatores que contribuíram para a queda do dólar ante o real hoje. O dólar à vista no balcão terminou o pregão com queda de 0,89%, a R$ 2,2270.
Entre os dados divulgados hoje, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) disse que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, encerrou o mês de abril com alta de 0,53%, ante avanço de 0,74% em março.
Já o IPCA ponta, calculado diariamente pela Funda Getúlio Vargas (FGV), desacelerou de 0,96% na última sexta-feira para +0,82% ontem.
Segundo analistas, as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante evento em São Paulo, não provocaram reações fortes na curva dos juros.
Tombini, ressaltou que o "BC está aparelhado para manter a estabilidade monetária à frente", como já vem desempenhando.
"Em havendo alguma ou outra distorção, vamos trabalhar para corrigi-la", destacou. Ele ressaltou que o BC está atuando desde abril do ano passado, num processo de alta de juros que já elevou a Selic em 375 pontos-base.
Segundo ele, o BC tem visto "algum progresso" e a inflação deve continuar recuando.
"Ele repetiu declarações anteriores e não apresentou nenhum fato novo no curto prazo, o que ajudou a reforçar a leitura de que a autoridade monetária interromperá o ciclo de alta da taxa Selic", destacou Rogério Braga, da Qualitas Assets.
Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (56.985 contratos) estava em 10,97%, de 10,99% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 (191.355 contratos tinha taxa de 12,11%, de 12,24% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2021 (42.305 contratos) projetava taxa de 12,32%, de 12,52% ontem.
São Paulo - As taxas de juros futuras terminaram a sessão desta terça-feira, 6, em queda, conduzidas pelo declínio do dólar, sinais de desaceleração da inflação e especulações sobre o cenário eleitoral.
A pesquisa eleitoral Datafolha deverá ser divulgada até o fim da semana e mercado prevê que o levantamento mostrará que as eleições presidenciais terão um segundo turno, como foi apontado pela sondagem do Sensus no último sábado, 3.
Essa expectativa estava entre os fatores que contribuíram para a queda do dólar ante o real hoje. O dólar à vista no balcão terminou o pregão com queda de 0,89%, a R$ 2,2270.
Entre os dados divulgados hoje, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) disse que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, encerrou o mês de abril com alta de 0,53%, ante avanço de 0,74% em março.
Já o IPCA ponta, calculado diariamente pela Funda Getúlio Vargas (FGV), desacelerou de 0,96% na última sexta-feira para +0,82% ontem.
Segundo analistas, as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante evento em São Paulo, não provocaram reações fortes na curva dos juros.
Tombini, ressaltou que o "BC está aparelhado para manter a estabilidade monetária à frente", como já vem desempenhando.
"Em havendo alguma ou outra distorção, vamos trabalhar para corrigi-la", destacou. Ele ressaltou que o BC está atuando desde abril do ano passado, num processo de alta de juros que já elevou a Selic em 375 pontos-base.
Segundo ele, o BC tem visto "algum progresso" e a inflação deve continuar recuando.
"Ele repetiu declarações anteriores e não apresentou nenhum fato novo no curto prazo, o que ajudou a reforçar a leitura de que a autoridade monetária interromperá o ciclo de alta da taxa Selic", destacou Rogério Braga, da Qualitas Assets.
Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (56.985 contratos) estava em 10,97%, de 10,99% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 (191.355 contratos tinha taxa de 12,11%, de 12,24% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2021 (42.305 contratos) projetava taxa de 12,32%, de 12,52% ontem.