Taxas futuras terminam perto da estabilidade
Indicadores norte-americanos, somados a resultados melhores das contas do governo central, provocaram queda das taxas de juros futuras no início do dia
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2014 às 17h41.
São Paulo - As taxas de juros futuras terminaram perto da estabilidade, após uma sessão marcada por uma agenda de indicadores pesada no Brasil e nos EUA.
Indicadores norte-americanos, somados a resultados melhores das contas do governo central, provocaram queda das taxas de juros futuras no início do dia.
No entanto, o aumento do IPCA, medida de inflação coletada diariamente pela FGV, e os números mais fracos das contas do setor público levaram as taxas a reduzirem as perdas mais tarde e operarem perto dos ajustes.
Esse movimento se prolongou pelo resto da sessão, diante da falta de novos fatores para conduzir o mercado.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anual sazonalmente ajustada de 0,1% no primeiro trimestre, segundo a primeira leitura do dado feita pelo Departamento do Comércio. A alta ficou muito abaixo da expansão prevista por analistas, de 1,1%.
Também foi divulgado nesta quarta-feira, 30, o relatório da ADP sobre a criação de empregos no setor privado norte-americano, que mostrou a abertura de 220 mil vagas em abril.
A previsão era de 210 mil. O número costuma sinalizar tendências para o relatório geral de emprego ("payroll"), que será divulgado na sexta-feira pelo Departamento de Trabalho.
No Brasil, um relatório mostrou que o superávit primário da Previdência Social, Tesouro Nacional e Banco Central somou R$ 3,173 bilhões, ficando acima da mediana projetada, de R$ 1,2 bilhão, e situando-se perto do teto do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que ia de R$ 500 milhões a R$ 4 bilhões.
Em um comunicado separado, o BC afirmou que o setor público consolidado apresentou superávit primário de R$ 3,580 bilhões em março, dentro das estimativas dos analistas, que iam de zero a superávit primário de R$ 7 bilhões.
Em fevereiro, o resultado havia sido positivo em R$ 2,130 bilhões. Em março do ano passado, houve superávit de R$ 3,500 bilhões.
Além disso, a coleta diária do IPCA apontou alta de 0,92% hoje, ante o aumento de 0,86% na segunda-feira. No mesmo período, o grupo Alimentação & Bebidas acelerou a alta para 1,80%, de 1,63%.
Por volta das 12h20, na BM&F Bovespa, o DI para julho de 2014 (75.485 contratos) tinha taxa de 10,862%, de 10,859% no ajuste de ontem; o vencimento para janeiro de 2015 (121.835 contratos) tinha taxa de 10,99%, de 11,01% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 (180.955 contratos) estava em 12,26%, de 12,28%, enquanto o DI para janeiro de 2021 (27.705 contratos) tinha taxa de 12,57%, igual ao ajuste de ontem.
São Paulo - As taxas de juros futuras terminaram perto da estabilidade, após uma sessão marcada por uma agenda de indicadores pesada no Brasil e nos EUA.
Indicadores norte-americanos, somados a resultados melhores das contas do governo central, provocaram queda das taxas de juros futuras no início do dia.
No entanto, o aumento do IPCA, medida de inflação coletada diariamente pela FGV, e os números mais fracos das contas do setor público levaram as taxas a reduzirem as perdas mais tarde e operarem perto dos ajustes.
Esse movimento se prolongou pelo resto da sessão, diante da falta de novos fatores para conduzir o mercado.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anual sazonalmente ajustada de 0,1% no primeiro trimestre, segundo a primeira leitura do dado feita pelo Departamento do Comércio. A alta ficou muito abaixo da expansão prevista por analistas, de 1,1%.
Também foi divulgado nesta quarta-feira, 30, o relatório da ADP sobre a criação de empregos no setor privado norte-americano, que mostrou a abertura de 220 mil vagas em abril.
A previsão era de 210 mil. O número costuma sinalizar tendências para o relatório geral de emprego ("payroll"), que será divulgado na sexta-feira pelo Departamento de Trabalho.
No Brasil, um relatório mostrou que o superávit primário da Previdência Social, Tesouro Nacional e Banco Central somou R$ 3,173 bilhões, ficando acima da mediana projetada, de R$ 1,2 bilhão, e situando-se perto do teto do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que ia de R$ 500 milhões a R$ 4 bilhões.
Em um comunicado separado, o BC afirmou que o setor público consolidado apresentou superávit primário de R$ 3,580 bilhões em março, dentro das estimativas dos analistas, que iam de zero a superávit primário de R$ 7 bilhões.
Em fevereiro, o resultado havia sido positivo em R$ 2,130 bilhões. Em março do ano passado, houve superávit de R$ 3,500 bilhões.
Além disso, a coleta diária do IPCA apontou alta de 0,92% hoje, ante o aumento de 0,86% na segunda-feira. No mesmo período, o grupo Alimentação & Bebidas acelerou a alta para 1,80%, de 1,63%.
Por volta das 12h20, na BM&F Bovespa, o DI para julho de 2014 (75.485 contratos) tinha taxa de 10,862%, de 10,859% no ajuste de ontem; o vencimento para janeiro de 2015 (121.835 contratos) tinha taxa de 10,99%, de 11,01% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 (180.955 contratos) estava em 12,26%, de 12,28%, enquanto o DI para janeiro de 2021 (27.705 contratos) tinha taxa de 12,57%, igual ao ajuste de ontem.