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Taxas futuras de juros terminam quase estáveis

O declínio do dólar e dos rendimentos dos Treasuries contribuíram para o ligeiro viés de queda nos contratos com vencimento mais longo

Bovespa: no fim do pregão regular, contrato de Depósito Interfinanceiro com vencimento em abril de 2015 tinha taxa de 12,272% (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 16h17.

São Paulo - As taxas de juros terminaram perto da estabilidade nesta terça-feira, 27, em meio a um fraco volume de negócios, enquanto os investidores preferiram manter suas posições antes da reunião do Federal Reserve, amanhã, e da divulgação da ata da reunião de política monetária do Banco Central, na quinta-feira.

O declínio do dólar e dos rendimentos dos Treasuries contribuíram para o ligeiro viés de queda nos contratos com vencimento mais longo.

No fim do pregão regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2015 (6.740 contratos) tinha taxa de 12,272%, ante 12,269% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2016 (66.060 contratos) indicava 12,69%, igual ao ajuste anterior.

O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (134.010 contratos) apontava 12,33%, de 12,36% no anterior.

O DI para janeiro de 2021 (57.705 contratos) tinha taxa de 11,66%, ante 11,67% no ajuste anterior.

A agenda doméstica de indicadores teve como destaques dados da inflação e a nota de crédito do Banco Central.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), subiu 1,27% na terceira leitura de janeiro, o que representa uma aceleração ante a segunda prévia do mês (0,87%).

O resultado superou o intervalo das previsões coletadas pelo AE Projeções (0,70% a 1,25%).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 0,70% em janeiro, após subir 0,25% em dezembro, ficando acima da mediana das projeções de alta de 0,62%.

Além disso, a nota de crédito do Banco Central mostrou que a taxa média de juros no crédito livre caiu de 32,9% ao ano em novembro para 32,4% ao ano em dezembro.

Em dezembro de 2013, essa taxa estava em 29%.

Segundo a autoridade monetária, a taxa do cheque especial teve avanço de 191,6% ao ano para 200,6% ao ano na mesma comparação, alcançando o patamar mais alto nesse tipo de empréstimo desde fevereiro de 1999 (204,34%).

O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 2% em dezembro ante novembro e chegou pela primeira vez a R$ 3 trilhões, num total de R$ 3,021 trilhões. No acumulado do ano, houve alta de 11,3%.

As atenções dos agentes do mercado se concentram agora na primeira reunião ministerial no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que teve início na tarde desta Terça-feira.

A presidente esteve reunida nesta manhã com ministros da equipe econômica no Palácio do Alvorada para discutir os ajustes finais na fala do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

O foco do discurso dele será o ajuste fiscal e o corte nas despesas. Também passou pela portaria do Alvorada o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

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O declínio do dólar e dos rendimentos dos Treasuries contribuíram para o ligeiro viés de queda nos contratos com vencimento mais longo.

No fim do pregão regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2015 (6.740 contratos) tinha taxa de 12,272%, ante 12,269% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2016 (66.060 contratos) indicava 12,69%, igual ao ajuste anterior.

O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (134.010 contratos) apontava 12,33%, de 12,36% no anterior.

O DI para janeiro de 2021 (57.705 contratos) tinha taxa de 11,66%, ante 11,67% no ajuste anterior.

A agenda doméstica de indicadores teve como destaques dados da inflação e a nota de crédito do Banco Central.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), subiu 1,27% na terceira leitura de janeiro, o que representa uma aceleração ante a segunda prévia do mês (0,87%).

O resultado superou o intervalo das previsões coletadas pelo AE Projeções (0,70% a 1,25%).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 0,70% em janeiro, após subir 0,25% em dezembro, ficando acima da mediana das projeções de alta de 0,62%.

Além disso, a nota de crédito do Banco Central mostrou que a taxa média de juros no crédito livre caiu de 32,9% ao ano em novembro para 32,4% ao ano em dezembro.

Em dezembro de 2013, essa taxa estava em 29%.

Segundo a autoridade monetária, a taxa do cheque especial teve avanço de 191,6% ao ano para 200,6% ao ano na mesma comparação, alcançando o patamar mais alto nesse tipo de empréstimo desde fevereiro de 1999 (204,34%).

O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 2% em dezembro ante novembro e chegou pela primeira vez a R$ 3 trilhões, num total de R$ 3,021 trilhões. No acumulado do ano, houve alta de 11,3%.

As atenções dos agentes do mercado se concentram agora na primeira reunião ministerial no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que teve início na tarde desta Terça-feira.

A presidente esteve reunida nesta manhã com ministros da equipe econômica no Palácio do Alvorada para discutir os ajustes finais na fala do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

O foco do discurso dele será o ajuste fiscal e o corte nas despesas. Também passou pela portaria do Alvorada o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

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