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Taxas futuras caem, com alta do dólar segurando mercado

O DI para janeiro de 2015 (197.200 contratos) projetava 11,13%, igual à véspera

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI com vencimento em julho de 2014 (47.605 contratos) tinha taxa de 10,80% (Alexandre Battibugli/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 17h26.

São Paulo - As taxas futuras de juros terminaram a terça-feira, 11, em baixa, mas muito distantes das mínimas alcançadas na sessão.

Pela manhã, o recuo do dólar contribuía para a queda das taxas ao mesmo tempo em que, segundo profissionais, investidores estrangeiros se desfaziam de juros longos e compravam títulos prefixados, o que provocava um ajuste ante o avanço de ontem.

Passado esse movimento e com a alta do dólar do meio da tarde para frente, algumas taxas de juros se reaproximaram dos ajustes.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI com vencimento em julho de 2014 (47.605 contratos) tinha taxa de 10,80%, de 10,81% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2015 (197.200 contratos) projetava 11,13%, igual à véspera. No trecho mais longo, o contrato com vencimento em abril de 2017 (340.285 contratos) indicava 12,55%, de 12,60% ontem. O DI para janeiro de 2021 (32.785 contratos) estava em 12,97%, de 12,98% no ajuste anterior.

Esse movimento de baixa dos juros ocorreu a despeito de alguns números positivos de atividade. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje que a produção da indústria em janeiro cresceu 2,9% na margem (mediana das estimativas em 2,5%) e caiu 2,4% na comparação com igual mês de 2013 (mediana de -3,4%).

Alguns agentes, no entanto, notaram que a produção de dezembro foi revisada para queda de 3,7%, ante leitura original de -3,5%, o que acabou minimizando o otimismo que o dado de janeiro poderia ter sobre o mercado.

Além disso, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro cresceu 18,7% em fevereiro na comparação com janeiro e avançou de 16,9% ante fevereiro de 2013. No acumulado do ano, porém, caiu 2,7% ante igual período do ano passado.

Por fim, a utilização da capacidade instalada na indústria de transformação ficou em 82,7% em janeiro, segundo os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em dezembro, o indicador estava em 82,1% e em janeiro de 2013, em 83,5%.

No caso do dólar, depois de operar em baixa durante uma boa parte do dia, a moeda, a exemplo do que ocorreu ontem, se firmou em alta no meio da tarde até terminar com valorização de 0,47%, a R$ 2,3630 no mercado à vista de balcão. Esse comportamento esteve atrelado, mais uma vez, ao movimento do dólar no exterior, que subiu ante boa parte das divisas ligadas a commodities e emergentes devido às tensões na Ucrânia e à desconfiança com a economia chinesa.

Lá fora, por sinal, não houve nenhuma notícia nova sobre Ucrânia e China, mas as preocupações geopolíticas com o país e econômicas com o gigante asiático continuaram fazendo preço nos ativos, o que resulta em queda das bolsas norte-americanas e busca por segurança no dólar.

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Passado esse movimento e com a alta do dólar do meio da tarde para frente, algumas taxas de juros se reaproximaram dos ajustes.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI com vencimento em julho de 2014 (47.605 contratos) tinha taxa de 10,80%, de 10,81% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2015 (197.200 contratos) projetava 11,13%, igual à véspera. No trecho mais longo, o contrato com vencimento em abril de 2017 (340.285 contratos) indicava 12,55%, de 12,60% ontem. O DI para janeiro de 2021 (32.785 contratos) estava em 12,97%, de 12,98% no ajuste anterior.

Esse movimento de baixa dos juros ocorreu a despeito de alguns números positivos de atividade. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje que a produção da indústria em janeiro cresceu 2,9% na margem (mediana das estimativas em 2,5%) e caiu 2,4% na comparação com igual mês de 2013 (mediana de -3,4%).

Alguns agentes, no entanto, notaram que a produção de dezembro foi revisada para queda de 3,7%, ante leitura original de -3,5%, o que acabou minimizando o otimismo que o dado de janeiro poderia ter sobre o mercado.

Além disso, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro cresceu 18,7% em fevereiro na comparação com janeiro e avançou de 16,9% ante fevereiro de 2013. No acumulado do ano, porém, caiu 2,7% ante igual período do ano passado.

Por fim, a utilização da capacidade instalada na indústria de transformação ficou em 82,7% em janeiro, segundo os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em dezembro, o indicador estava em 82,1% e em janeiro de 2013, em 83,5%.

No caso do dólar, depois de operar em baixa durante uma boa parte do dia, a moeda, a exemplo do que ocorreu ontem, se firmou em alta no meio da tarde até terminar com valorização de 0,47%, a R$ 2,3630 no mercado à vista de balcão. Esse comportamento esteve atrelado, mais uma vez, ao movimento do dólar no exterior, que subiu ante boa parte das divisas ligadas a commodities e emergentes devido às tensões na Ucrânia e à desconfiança com a economia chinesa.

Lá fora, por sinal, não houve nenhuma notícia nova sobre Ucrânia e China, mas as preocupações geopolíticas com o país e econômicas com o gigante asiático continuaram fazendo preço nos ativos, o que resulta em queda das bolsas norte-americanas e busca por segurança no dólar.

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