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Taxas dos DIs recuam em dia de baixa liquidez

Os contratos futuros dos juros fecharam a sessão em queda influenciados pela baixa do dólar e pelos dados da arrecadação

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (3.825 contratos) estava em 10,05% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 16h29.

São Paulo - O tom foi de cautela e baixa liquidez no mercado de juros domésticos nesta segunda-feira, 16, à medida que os investidores aguardam o resultado da reunião do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira.

Os contratos futuros dos juros fecharam a sessão em queda influenciados pela baixa do dólar e pelos dados da arrecadação. O declínio do dólar à vista refletiu, por sua vez, a entrada de recursos no mercado à tarde e o viés de baixa apresentado pela moeda norte-americana no exterior.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (3.825 contratos) estava em 10,05%, na mínima, de 10,06% no ajuste de sexta-feira. O juro para janeiro de 2015 (127.630 contratos) indicava 10,47%, menor patamar da sessão, de 10,51% no ajuste. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (56.355 contratos) apontava 11,97%, ante 12,03% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 (6.070 contratos) marcava 12,64%, de 12,70% no ajuste.

A Receita Federal divulgou, no começo da tarde, que a arrecadação em novembro somou R$ 112,51 bilhões, um recorde para o mês e acima da mediana das projeções, de R$ 110,75 bilhões. O resultado representa uma alta de 10,81% sobre outubro e um salto de 27,08% na comparação com novembro do ano passado.

Também foram anunciados dados de inflação. O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,75% na segunda quadrissemana deste mês, ante 0,72% na anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A inflação pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) ficou em 0,44%, igual a taxa de novembro e ligeiramente abaixo da mediana das estimativas.

Os indicadores contribuíram para manter os juros em trajetória descendente antes da reunião de política monetária de dois dias do Federal Reserve. Os investidores aguardam o resultado da reunião para saber se o banco central americano finalmente começará a reduzir as compras de bônus mensais.

No entanto, um levantamento com 43 economistas feito pelo The Wall Street Journal revelou que apenas 11 projetam que o anúncio da redução das compras seja feito nesta quarta-feira. Um relatório do banco Standard Bank, divulgado nesta segunda cita pesquisas que mostram que 70% das casas não apostam que mudanças sejam anunciadas esta semana.

O dólar à vista terminou a sessão cotado a R$ 2,3290 (-0,26%). No mercado futuro, o dólar para janeiro era cotado em R$ 2,3365 (-0,11%).

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São Paulo - O tom foi de cautela e baixa liquidez no mercado de juros domésticos nesta segunda-feira, 16, à medida que os investidores aguardam o resultado da reunião do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira.

Os contratos futuros dos juros fecharam a sessão em queda influenciados pela baixa do dólar e pelos dados da arrecadação. O declínio do dólar à vista refletiu, por sua vez, a entrada de recursos no mercado à tarde e o viés de baixa apresentado pela moeda norte-americana no exterior.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (3.825 contratos) estava em 10,05%, na mínima, de 10,06% no ajuste de sexta-feira. O juro para janeiro de 2015 (127.630 contratos) indicava 10,47%, menor patamar da sessão, de 10,51% no ajuste. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (56.355 contratos) apontava 11,97%, ante 12,03% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 (6.070 contratos) marcava 12,64%, de 12,70% no ajuste.

A Receita Federal divulgou, no começo da tarde, que a arrecadação em novembro somou R$ 112,51 bilhões, um recorde para o mês e acima da mediana das projeções, de R$ 110,75 bilhões. O resultado representa uma alta de 10,81% sobre outubro e um salto de 27,08% na comparação com novembro do ano passado.

Também foram anunciados dados de inflação. O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,75% na segunda quadrissemana deste mês, ante 0,72% na anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A inflação pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) ficou em 0,44%, igual a taxa de novembro e ligeiramente abaixo da mediana das estimativas.

Os indicadores contribuíram para manter os juros em trajetória descendente antes da reunião de política monetária de dois dias do Federal Reserve. Os investidores aguardam o resultado da reunião para saber se o banco central americano finalmente começará a reduzir as compras de bônus mensais.

No entanto, um levantamento com 43 economistas feito pelo The Wall Street Journal revelou que apenas 11 projetam que o anúncio da redução das compras seja feito nesta quarta-feira. Um relatório do banco Standard Bank, divulgado nesta segunda cita pesquisas que mostram que 70% das casas não apostam que mudanças sejam anunciadas esta semana.

O dólar à vista terminou a sessão cotado a R$ 2,3290 (-0,26%). No mercado futuro, o dólar para janeiro era cotado em R$ 2,3365 (-0,11%).

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