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Taxas de juros longas recuam em sintonia com o dólar

As taxas dos DIs mais curtos fecharam com ligeira alta, em meio à expectativa sobre o aumento dos juros pelo Banco Central na semana que vem

Bovespa: taxas de juros mais longas recuaram, em sintonia com a queda do dólar (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 16h19.

São Paulo - O recuo do dólar, com o mercado ainda na expectativa pela oficialização do ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, ajudou a pressionar as taxas de juros futuros no vértice mais longo, que terminaram a sessão em queda.

Já as taxas dos DIs mais curtos fecharam com ligeira alta, em meio à expectativa sobre o aumento dos juros pelo Banco Central na semana que vem.

As taxas de juros mais longas recuaram, em sintonia com a queda do dólar vista desde o início do dia e reagindo à expectativa em relação à oficialização dos nomes para a equipe econômica.

A perspectiva de nomeação de Levy para a Fazenda agrada os agentes, mas o mercado continua à espera da confirmação pela presidente Dilma Rousseff.

Enquanto isso, as taxas mais curtas subiram levemente, em meio a expectativas de que os dados mais fortes do PIB americano possam levar o Federal Reserve a apertar mais cedo os juros no país, o que poderia provocar uma ação do Banco Central brasileiro a fim de evitar oscilações acentuadas das taxas de juros futuros.

O relatório da segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre mostrou que a economia cresceu de 3,9%, acima da projeção de alta de 3,3% e também da primeira estimativa (+3,5%).

Mais cedo, o mercado doméstico também monitorava a votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2014, no Congresso Nacional, que é vista como uma precondição para a confirmação dos nomes.

No entanto, estava prevista a votação de 38 vetos presidenciais, que trancam a pauta do Congresso, antes da votação da LDO, tornando praticamente impossível que ela seja concluída ainda nesta terça-feira, 25.

No fim do pregão regular na BM&F Bovespa, o depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 (166.130 contratos) projetava taxa de 11,385%, ante 11,362% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2016 (157.840 contratos) mostrava 12,30%, ante 12,30%. O DI para janeiro de 2017 (201.735 contratos) tinha taxa de 12,17%, de 12,22%. E o DI para janeiro de 2021 (146.615 contratos) apontava 11,80%, de 11,84%.

Entre os dados divulgados no Brasil, o destaque foi o Relatório Mensal da Dívida Pública, referente a outubro.

Segundo o Tesouro, o estoque da dívida pública federal (DPF) caiu 1,29% em outubro (o equivalente a R$ 28,23 bilhões), atingindo R$ 2,155 trilhões.

Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional. Em setembro, o estoque estava em R$ 2,183 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 20,455 bilhões no mês passado.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 1,36% e fechou o mês em R$ 2,050 trilhões.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 0,05% menor, somando R$ 104,53 bilhões em outubro.

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São Paulo - O recuo do dólar, com o mercado ainda na expectativa pela oficialização do ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, ajudou a pressionar as taxas de juros futuros no vértice mais longo, que terminaram a sessão em queda.

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As taxas de juros mais longas recuaram, em sintonia com a queda do dólar vista desde o início do dia e reagindo à expectativa em relação à oficialização dos nomes para a equipe econômica.

A perspectiva de nomeação de Levy para a Fazenda agrada os agentes, mas o mercado continua à espera da confirmação pela presidente Dilma Rousseff.

Enquanto isso, as taxas mais curtas subiram levemente, em meio a expectativas de que os dados mais fortes do PIB americano possam levar o Federal Reserve a apertar mais cedo os juros no país, o que poderia provocar uma ação do Banco Central brasileiro a fim de evitar oscilações acentuadas das taxas de juros futuros.

O relatório da segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre mostrou que a economia cresceu de 3,9%, acima da projeção de alta de 3,3% e também da primeira estimativa (+3,5%).

Mais cedo, o mercado doméstico também monitorava a votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2014, no Congresso Nacional, que é vista como uma precondição para a confirmação dos nomes.

No entanto, estava prevista a votação de 38 vetos presidenciais, que trancam a pauta do Congresso, antes da votação da LDO, tornando praticamente impossível que ela seja concluída ainda nesta terça-feira, 25.

No fim do pregão regular na BM&F Bovespa, o depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 (166.130 contratos) projetava taxa de 11,385%, ante 11,362% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2016 (157.840 contratos) mostrava 12,30%, ante 12,30%. O DI para janeiro de 2017 (201.735 contratos) tinha taxa de 12,17%, de 12,22%. E o DI para janeiro de 2021 (146.615 contratos) apontava 11,80%, de 11,84%.

Entre os dados divulgados no Brasil, o destaque foi o Relatório Mensal da Dívida Pública, referente a outubro.

Segundo o Tesouro, o estoque da dívida pública federal (DPF) caiu 1,29% em outubro (o equivalente a R$ 28,23 bilhões), atingindo R$ 2,155 trilhões.

Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional. Em setembro, o estoque estava em R$ 2,183 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 20,455 bilhões no mês passado.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 1,36% e fechou o mês em R$ 2,050 trilhões.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 0,05% menor, somando R$ 104,53 bilhões em outubro.

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