Standard & Poor's confirma rating BB- da Fiat
Rating da empresa estava em observação após aquisição da Chrysler
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 20h12.
Roma - A agência de classificação de risco Standard & Poor's confirmou o rating da empresa italiana Fiat como BB-, com perspectiva estável, após o anúncio da aquisição de 41,5% das ações da Chrysler, fatia que faltava para a montadora italiana assumir 100% do controle da companhia.
Para comprar as ações da Veba, fundo do United Automobile Workers (UAW), sindicato dos trabalhadores do setor automobilístico dos Estados Unidos, a empresa teve de desembolsar cerca de $ 3,65 bilhões, sendo US$ 1,75 bilhão em dinheiro, utilizando a liquidez disponível no caixa da Fiat, e US$ 1,9 bilhão em dividendos extraordinários.
Após a compra, a nota da Fiat foi colocada em observação pois a "aquisição da Chrysler vai enfraquecer a liquidez da sociedade em um momento no qual ela ainda tem um fluxo de caixa negativo", afirmou Falk Frey, analista da Moody's para a empresa de Turim, na ocasião.
O CEO da Fiat e Chrysler, Sergio Marchionne, disse hoje, em entrevista à imprensa italiana, não estar preocupado com o débito que a compra traz ao grupo. Ele ainda rejeitou a idéia de um aumento de capital, pois isso "iria destruir o valor", mas disse que títulos de ações convertíveis "poderiam ser uma medida adequada".
A localização da sede do grupo, que deve mudar de nome, por sua vez, será decidida "com base na escolha do mercado de ações", mas ele não descarta que a decisão também tem "um valor simbólico, emocional".
Roma - A agência de classificação de risco Standard & Poor's confirmou o rating da empresa italiana Fiat como BB-, com perspectiva estável, após o anúncio da aquisição de 41,5% das ações da Chrysler, fatia que faltava para a montadora italiana assumir 100% do controle da companhia.
Para comprar as ações da Veba, fundo do United Automobile Workers (UAW), sindicato dos trabalhadores do setor automobilístico dos Estados Unidos, a empresa teve de desembolsar cerca de $ 3,65 bilhões, sendo US$ 1,75 bilhão em dinheiro, utilizando a liquidez disponível no caixa da Fiat, e US$ 1,9 bilhão em dividendos extraordinários.
Após a compra, a nota da Fiat foi colocada em observação pois a "aquisição da Chrysler vai enfraquecer a liquidez da sociedade em um momento no qual ela ainda tem um fluxo de caixa negativo", afirmou Falk Frey, analista da Moody's para a empresa de Turim, na ocasião.
O CEO da Fiat e Chrysler, Sergio Marchionne, disse hoje, em entrevista à imprensa italiana, não estar preocupado com o débito que a compra traz ao grupo. Ele ainda rejeitou a idéia de um aumento de capital, pois isso "iria destruir o valor", mas disse que títulos de ações convertíveis "poderiam ser uma medida adequada".
A localização da sede do grupo, que deve mudar de nome, por sua vez, será decidida "com base na escolha do mercado de ações", mas ele não descarta que a decisão também tem "um valor simbólico, emocional".