Invest

S&P 500 está caro, e a culpa é de apenas 7 ações

Índice mais famoso dos EUA está negociando acima de 19 das 20 métricas analisadas pelo BofA

Ações mais caras estão no setor de tecnologia, diz BofA (primeimages/Getty Images)

Ações mais caras estão no setor de tecnologia, diz BofA (primeimages/Getty Images)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 23 de julho de 2023 às 09h12.

O S&P 500, índice mais famoso do mercado americano, está caro na avaliação do Bank of America (BofA). O S&P 500 está negociando acima de 19 das 20 métricas de valuation analisadas pelo banco.

Vale lembrar que valuation é o nome dado ao cálculo que busca estimar o valor justo de uma ação ou índice. Quando o preço supera o indicador, é um sinal de que o papel está caro.

“Desde outubro de 2007 (pico pré-crise financeira) não vimos uma proporção tão pequena em território saudável [dentro das métricas]”, afirmaram os analistas do BofA em relatório.

Mas não são todas as ações do índice que estão encarecidas. São sete os papéis que estão puxando os preços do S&P 500:

  • Apple
  • Alphabet (Google)
  • Amazon
  • Nvídia
  • Meta 
  • Tesla

“São papéis que geraram retorno para o S&P 500 ao longo do ano, mas agora são negociados a 44x o valor do lucro por ação contra o restante do índice, que negocia a 17x”, informou o relatório.

As ações encarecidas do S&P 500 são de tecnologia. Para o segundo semestre, a expectativa do BofA é de que ocorra uma recuperação nos papéis cíclicos, ligados ao crescimento econômico. São ações que ficaram para atrás no início do ano e podem encontrar espaço para se recuperar com a temporada de resultados do segundo trimestre.

Veja também

Acompanhe tudo sobre:bank-of-americaS&P 500AçõesEstados Unidos (EUA)

Mais de Invest

TIPS: O que são e como podem ser uma oportunidade de investimento para brasileiros

Trump, Kamala e rotação do mercado: o que acompanhar

Mega Million, loteria dos EUA, vai sortear prêmio de R$ 1,7 bi e brasileiros podem apostar

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

Mais na Exame