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Sindicatos de Nova York aderem aos protestos

Os organizadores pediram aos estudantes universitários ao redor dos Estados Unidos que deixem as salas de aula e se unam ao movimento

Protestos em Wall Street (Getty Images)

Protestos em Wall Street (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 18h26.

São Paulo - Um grupo diversificado de poderosos sindicatos se uniu nesta quarta-feira aos manifestantes que protestam perto de Wall Street contra a crise econômica e o poder das corporações, levando mais credibilidade aos centenas de participantes. Entre esses sindicatos, estão o Transit Workers Union e o United NY. Os organizadores pediram aos estudantes universitários ao redor dos Estados Unidos que deixem as salas de aula em protesto. Mais tarde para esta quarta-feira, está prevista uma passeata na baixa Manhattan.

"Nós ficamos realmente entusiasmados porque o sindicato aderiu ao protesto", disse Sara Niccoli, da Coalizão Trabalho-Religião, uma organização sediada em Albany, Estado de Nova York, que tem como objetivo "fazer justiça" para os trabalhadores. A marcha que deverá ocorrer hoje partirá da praça Foley e irá até o parque Zuccotti, local onde os manifestantes estão acampados perto de Wall Street.

A polícia afirma que o sindicato United NY obteve permissão para a marcha desta quarta-feira e espera cerca de 2 mil manifestantes. Não são necessárias permissões para pequenos protestos, mas com a licença obtida pelo sindicato podem ser feitas grandes manifestações que bloqueiem avenidas. Durante um dia de protestos, na semana passada, seis manifestantes tentaram bloquear o trânsito e foram detidos.

A organização não governamental MoveOn.org também aderiu aos protestos. "Da nossa perspectiva, protestamos contra a cobiça que levou ao colapso da nossa economia", disse o diretor do grupo, Justin Ruben. "Protestamos contra o fato desses bancos não estarem pagando sua fatia justa" na crise, afirmou.

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