Selo azul do Twitter (TWTR34) vai custar US$ 8 por mês, diz Elon Musk
O novo proprietário da rede social iniciou uma discussão com o escritor de contos de terror, Stephen King, onde antecipou seus planos comerciais
Carlo Cauti
Publicado em 1 de novembro de 2022 às 17h03.
Última atualização em 1 de novembro de 2022 às 17h17.
O empresário Elon Musk, novo proprietário do Twitter (TWTR34), anunciou importantes mudanças na política comercial da rede social.
"O sistema atual para quem tem ou não o selo azul é uma besteira. Poder ao povo! Azul por US$ 8 por mês", escreveu Musk em seu perfil no Twitter.
Além disso, o empresário escreveu que o preço vai ser diferente para cada país na proporção da paridade do poder de compra. Os usuários que decidirão assinar o serviço terão prioridade nas respostas, nas menções e nas pesquisas, para evitar spam e golpes. Além disso, será disponibilizada a possibilidade de postar vídeos e áudios longos e ter metade da publicidade.
Por último, Musk escreveu que haverá uma segunda tag abaixo do nome para quem é uma figura pública, como políticos.
O Twitter oferece uma assinatura para alguns tipos de serviços desde o ano passado, mas Musk quer um programa novo e mais caro que diversifique os fluxos de receita da plataforma.
O empresário está tomando medidas para forçar a reestruturação da empresa que comprou por US$ 44 bilhões. Na última segunda-feira, 31, ele demitiu todo o conselho de administração e comunicou à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) que agora é o único diretor da empresa. Tudo parece indicar que pretende continuar as mudanças em ritmo acelerado, especialmente no caso das fortes reduções do número de funcionários da empresa.
Elon Musk discutiu com Stephen King sobre nova assinatura do Twitter (TWTR34)
Musk antecipou involuntariamente a nova política comercial do Twitter durante uma discussão com o mestre dos contos de terror, o escritor americano Stephen King, durante uma fala na própria rede social.
“Vinte dólares por mês para manter o selo azul? Nem a pau, eles deveriam me pagar. Se eles montassem essa coisa, eu desapareceria como a Enron”, escreveu King em seu perfil Twitter, referindo-se à empresa americana que faliu repentinamente em 2001.
Musk respondeu diretamente ao escritor, iniciando uma negociação para convencê-lo a ficar na rede social.
“As contas precisam ser pagas de alguma forma”, escreve o homem mais rico do mundo, “o Twitter não pode depender apenas dos anunciantes. Que tal US$ 8 por mês?”.