Selic mais alta e swaps seguram dólar
O resultado das vendas no varejo em novembro, que ficou no teto das expectativas, também colabora para fortalecer o real
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 09h31.
São Paulo - O dólar abriu em leve queda ante o real nesta quinta-feira, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic em 0,5 ponto porcentual. O resultado das vendas no varejo em novembro, que ficou no teto das expectativas, também colabora para fortalecer o real.
Além disso, o início da rolagem de contratos de swap cambial que vencem no início de fevereiro pressiona o dólar. Mesmo assim, o avanço da divisa norte-americana ante outras moedas acaba ofuscando esses fatores e fazendo o dólar ficar perto da estabilidade ante o real.
Por volta das 9h50 o dólar à vista no balcão subia 0,08%, a R$ 2,3580. No mercado futuro, o dólar para fevereiro perdia 0,06%, a R$ 2,3695. Ontem, o Copom decidiu manter o ritmo atual de aperto monetário iniciado em abril de 2013, por unanimidade, o que surpreendeu parte do mercado - que estava dividido - e também os analistas, que esperavam um aumento menor nos juros, de 0,25 pp.
Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que as vendas no varejo tiveram alta mensal de 0,70% e elevação anual de 7,00% em novembro, superando a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,45% e 6,30%, respectivamente.
As vendas no varejo ampliado tiveram ganho mensal de 1,30% e avanço anual de 5,70%, também acima da mediana das previsões, de 0,35% e 4,20%, respectivamente.
O ajuste de baixa do dólar também seria sustentado no começo da sessão pelos leilões de swap cambial, sobretudo porque o BC aumentou a dose na estreia hoje da rolagem dos vencimentos de fevereiro, que totalizam US$ 11,028 bilhões (220.550 contratos).
A oferta nessa primeira tranche é de 25 mil contratos para 1/8/2014 e 3/11/2014, acima dos 20 mil contratos ofertados por leilão na rolagem do vencimento de janeiro, feita ao longo de dezembro.
A perspectiva de ingressos de recursos no País, derivados de captações corporativas no mercado internacional, também pode contribuir para enfraquecer o dólar ante o real, disse um operador de câmbio de uma corretora.
O Banco do Brasil está em road show com investidores na Europa para captar recursos no exterior, conforme fontes ouvidas pelo Broadcast. Se concretizada, será a primeira ida da instituição ao mercado internacional neste ano.
Entretanto, o dólar sobe forte ante algumas moedas emergentes, após indicadores bons sobre a economia dos EUA revelados ontem, como a atividade industrial na região de Nova York e o relatório Livro Bege, do Federal Reserve.
São Paulo - O dólar abriu em leve queda ante o real nesta quinta-feira, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic em 0,5 ponto porcentual. O resultado das vendas no varejo em novembro, que ficou no teto das expectativas, também colabora para fortalecer o real.
Além disso, o início da rolagem de contratos de swap cambial que vencem no início de fevereiro pressiona o dólar. Mesmo assim, o avanço da divisa norte-americana ante outras moedas acaba ofuscando esses fatores e fazendo o dólar ficar perto da estabilidade ante o real.
Por volta das 9h50 o dólar à vista no balcão subia 0,08%, a R$ 2,3580. No mercado futuro, o dólar para fevereiro perdia 0,06%, a R$ 2,3695. Ontem, o Copom decidiu manter o ritmo atual de aperto monetário iniciado em abril de 2013, por unanimidade, o que surpreendeu parte do mercado - que estava dividido - e também os analistas, que esperavam um aumento menor nos juros, de 0,25 pp.
Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que as vendas no varejo tiveram alta mensal de 0,70% e elevação anual de 7,00% em novembro, superando a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,45% e 6,30%, respectivamente.
As vendas no varejo ampliado tiveram ganho mensal de 1,30% e avanço anual de 5,70%, também acima da mediana das previsões, de 0,35% e 4,20%, respectivamente.
O ajuste de baixa do dólar também seria sustentado no começo da sessão pelos leilões de swap cambial, sobretudo porque o BC aumentou a dose na estreia hoje da rolagem dos vencimentos de fevereiro, que totalizam US$ 11,028 bilhões (220.550 contratos).
A oferta nessa primeira tranche é de 25 mil contratos para 1/8/2014 e 3/11/2014, acima dos 20 mil contratos ofertados por leilão na rolagem do vencimento de janeiro, feita ao longo de dezembro.
A perspectiva de ingressos de recursos no País, derivados de captações corporativas no mercado internacional, também pode contribuir para enfraquecer o dólar ante o real, disse um operador de câmbio de uma corretora.
O Banco do Brasil está em road show com investidores na Europa para captar recursos no exterior, conforme fontes ouvidas pelo Broadcast. Se concretizada, será a primeira ida da instituição ao mercado internacional neste ano.
Entretanto, o dólar sobe forte ante algumas moedas emergentes, após indicadores bons sobre a economia dos EUA revelados ontem, como a atividade industrial na região de Nova York e o relatório Livro Bege, do Federal Reserve.