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Saudi Aramco negociará ações na bolsa de Riad a partir da semana que vem

Petrolífera fixou o preço de cada ação em 32 riais sauditas (R$ 35,6) e confirmou que vai oferecer 1,5% de suas ações por um valor total de US$ 25,6 bilhões

Instalações da Saudi Aramco: na última quarta, terminou o período de subscrição de ações de instituições que podem adquirir até 1% das ações (Maxim Shemetov/Reuters)

Instalações da Saudi Aramco: na última quarta, terminou o período de subscrição de ações de instituições que podem adquirir até 1% das ações (Maxim Shemetov/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 12h06.

Dubai —  A Bolsa de Valores da Arábia Saudita, Tadawul, anunciou nesta sexta-feira que a petrolífera estatal Saudi Aramco vai começar a negociar ações na próxima quarta-feira, no que será a maior venda pública de ações da história.

Em comunicado, a Tadawul informou que as ações da Aramco serão publicadas com o símbolo "2222" e terão um limite de flutuação diária de 10% em positivo e negativo.

O anúncio da Bolsa de Riad vem um dia depois que a petrolífera fixou o preço de cada ação em 32 riais sauditas (R$ 35,6) e confirmou que vai oferecer 1,5% de suas ações por um valor total de US$ 25,6 bilhões, numa estimativa do valor da empresa de US$ 1,7 trilhão.

No entanto, a companhia se reserva o direito de comprar e oferecer mais ações até 3,45 bilhões de ações durante os primeiros 30 dias, até chegar a 29,4 bilhões. Porém, a empresa recebeu pedidos de subscrição de ações de investidores institucionais e individuais bem acima do que foi oferecido, um total de US$ 119 bilhões.

Na última quarta, terminou o período de subscrição de ações de instituições que podem adquirir até 1% das ações, enquanto em 28 de novembro acabou o prazo de subscrição individual, a quem correspondiam os 0,5% restantes do total das ações. A opv de Aramco se tornou a maior da história, superando a da Alibaba.

Tadawul anunciou no início desta semana que vai limitar o peso dos seus valores de índice para que nenhuma empresa represente mais de 15% e, assim, evitar que grandes companhias como a Aramco distorçam a seletividade. EFE

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