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S&P revisa perspectiva de rating da Venezuela

"As vastas reservas de petróleo e de gás do país e o fardo relativamente baixo de dívida do governo continuam a apoiar o rating", disse a agência

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 17h03.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's reiterou hoje o rating soberano da Venezuela em B+, mas revisou a perspectiva para negativa, de estável.

Segundo a S&P, o resultado apertado das eleições presidenciais de 14 de abril - e as questões sobre a sua legitimidade - levaram a uma maior incerteza política "que ameaça enfraquecer a implementação de políticas econômicas e prejudicar a governabilidade".

"O resultado da eleição se soma ao já alto nível de imprevisibilidade que caracteriza a política econômica da Venezuela e suas diretrizes legais, o que pressiona o rating soberano", disse o analista de crédito da S&P Sebastian Briozzo. "As vastas reservas de petróleo e de gás do país e o fardo relativamente baixo de dívida do governo continuam a apoiar o rating."

A perspectiva negativa reflete a possibilidade de o presidente, enfraquecido politicamente, buscar políticas menos pragmáticas e mais intervencionistas que aumentem os desequilíbrios da economia e resultem em maior instabilidade. "Podemos rebaixar o rating em um grau nesse cenário", disse a S&P.

Nicolás Maduro, que foi escolhido sucessor pelo próprio Hugo Chávez, venceu a eleição presidencial venezuelana por uma pequena margem de votos. Ele foi empossado hoje. As informações são da Dow Jones.

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A agência de classificação de risco Standard & Poor's reiterou hoje o rating soberano da Venezuela em B+, mas revisou a perspectiva para negativa, de estável.

Segundo a S&P, o resultado apertado das eleições presidenciais de 14 de abril - e as questões sobre a sua legitimidade - levaram a uma maior incerteza política "que ameaça enfraquecer a implementação de políticas econômicas e prejudicar a governabilidade".

"O resultado da eleição se soma ao já alto nível de imprevisibilidade que caracteriza a política econômica da Venezuela e suas diretrizes legais, o que pressiona o rating soberano", disse o analista de crédito da S&P Sebastian Briozzo. "As vastas reservas de petróleo e de gás do país e o fardo relativamente baixo de dívida do governo continuam a apoiar o rating."

A perspectiva negativa reflete a possibilidade de o presidente, enfraquecido politicamente, buscar políticas menos pragmáticas e mais intervencionistas que aumentem os desequilíbrios da economia e resultem em maior instabilidade. "Podemos rebaixar o rating em um grau nesse cenário", disse a S&P.

Nicolás Maduro, que foi escolhido sucessor pelo próprio Hugo Chávez, venceu a eleição presidencial venezuelana por uma pequena margem de votos. Ele foi empossado hoje. As informações são da Dow Jones.

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