S&P reduz nota da dívida da Hungria para categoria especulativa
Agência está preocupada com o projeto de revisão constitucional que deve mudar a organização do banco central e do Tribunal Constitucional
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 18h20.
Washington - A agência de classificação de risco Standard and Poor's reduziu nesta quarta-feira em um nível o rating da dívida de longo prazo da Hungria, para "BB+", categoria especulativa.
A S&P explicou em um comunicado que o "contexto de políticas públicas imprevisíveis" após decisões do governo que "geram dúvidas sobre a independência das instituições reguladoras complicam o ambiente de desenvolvimento para os investidores".
A perspectiva é "negativa", o que significa que a agência poderá considerar outro corte da nota.
A S&P está preocupada com o projeto de revisão constitucional que deve mudar a organização do banco central e do Tribunal Constitucional.
"Depois das mudanças ocorridas em 2010 no processo de nomeação dos membros do comitê de política monetária do Banco Central, as autoridades apresentaram recentemente um projeto de lei que criamos que poderá comprometer ainda mais a independência do Banco Central", lembrou a S&P.
"Além disso, estimamos que as medidas adotadas ao longo do ano, que afetam vários setores dos serviços, poderão afetar o crescimento econômico ao reduzir a disposição dos bancos a emprestar e a das empresas a investir", completou a agência.
Washington - A agência de classificação de risco Standard and Poor's reduziu nesta quarta-feira em um nível o rating da dívida de longo prazo da Hungria, para "BB+", categoria especulativa.
A S&P explicou em um comunicado que o "contexto de políticas públicas imprevisíveis" após decisões do governo que "geram dúvidas sobre a independência das instituições reguladoras complicam o ambiente de desenvolvimento para os investidores".
A perspectiva é "negativa", o que significa que a agência poderá considerar outro corte da nota.
A S&P está preocupada com o projeto de revisão constitucional que deve mudar a organização do banco central e do Tribunal Constitucional.
"Depois das mudanças ocorridas em 2010 no processo de nomeação dos membros do comitê de política monetária do Banco Central, as autoridades apresentaram recentemente um projeto de lei que criamos que poderá comprometer ainda mais a independência do Banco Central", lembrou a S&P.
"Além disso, estimamos que as medidas adotadas ao longo do ano, que afetam vários setores dos serviços, poderão afetar o crescimento econômico ao reduzir a disposição dos bancos a emprestar e a das empresas a investir", completou a agência.