Mercados

S&P rebaixa Banco Rural por enfraquecimento no capital

Segundo agência, instituição financeira tem uma posição de negócios fraca


	BC pediu, por duas vezes desde 2011, que banco ajustasse o balanço
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

BC pediu, por duas vezes desde 2011, que banco ajustasse o balanço (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 19h48.

São Paulo – A agência de classificação de risco Standard and Poor’s rebaixou o rating de crédito do Banco Rural de B para B- na escala global e de brBB+ para brB na escala nacional. A perspectiva é negativa.

Segundo a S&P, o banco continua com uma posição de negócios “fraca” em função da pequena participação de mercado e a concentração em linhas de negócios, enquanto deixa de atuar em consignados e se foca em concessão de crédito a pequenas e médias empresas (SMEs, na sigla em inglês), onde a concorrência é maior.

“A perspectiva negativa reflete nossa opinião de que o Rural continuará se focando no segmento de SMEs, enquanto descontinua as atividades de empréstimos consignados e implementa sua estratégia de crescimento”, ressaltam os analistas Vitor Garcia e Sergio Garibian, que assinam a análise.

“Acreditamos que seu capital permanecerá fraco, com as perdas impedindo a geração de capital interno para crescimento futuro”, ressaltam.

Em dezembro de 2011, o Banco Central exigiu que o banco ajustasse seu balanço patrimonial em 181 milhões de reais, o que o banco atendeu por meio de desalavancagem e reconhecimento de perdas e uma injeção de capital de 65 milhões de reais.

Depois, em meados de 2012, o BC pediu uma injeção de capital de 100 milhões de reais, o que foi realizado em dois aportes (13 milhões de reais em junho e o restante em setembro).

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingB3Banco RuralBancosBancos quebradosbolsas-de-valoresEmpresasMercado financeiroRatingStandard & Poor's

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame