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S&P corta rating triplo A da União Europeia

Segundo a agência. a credibilidade geral dos 28 membros da União Europeia declinou

Moedas de euro sobre a bandeira da União Europeia: o rating poderá ser elevado se a S&P avaliar uma melhora na confiança para o pagamento dos créditos pelos membros da UE (©afp.com / Philippe Huguen)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 05h55.

São Paulo - A Standard & Poor's rebaixou o rating de longo prazo em moeda estrangeira da União Europeia para AA+, de AAA-. A perspectiva da nota é estável, após se manter em negativa desde 20 de janeiro de 2012. A nota de curto prazo foi mantida em A-1+.

A perspectiva estável reflete a visão de que a capacidade de pagamento dos países melhores classificados compensa os riscos dos demais no nível AA+. A agência também explicou que uma mudança no rating da União Europeia não afeta os ratings soberanos de membros individuais.

"Em nossa opinião, a credibilidade geral dos 28 membros da União Europeia declinou. Nós acreditamos que o perfil financeiro da União Europeia se deteriorou, e que a coesão entre os membros da UE se afrouxou", afirmou a agência de classificação de risco, em relatório.

A S&P explicou que as negociações orçamentárias se tornaram mais contenciosas, sinalizando os riscos crescentes ao apoio da União Europeia a alguns países membros.

Desde que a agência colocou a nota em perspectiva negativa, em 2012, o rating médio dos contribuintes para o orçamento da UE caiu para AA, de AA+. Desde então, a agência já cortou as notas da França, Itália, Espanha, Malta, Eslovênia, Chipre e Holanda.

Desde 2007, a contribuição das receitas dos países com nota AAA como proporção das receitas totais praticamente caíram para a metade, para 31,6%. Além disso, na avaliação da S&P, os acordos financeiros no bloco "são complexos".

A agência de classificação de risco explicou que poderá elevar o rating se avaliar uma melhora na confiança para o pagamento dos créditos pelos membros da UE, particularmente na dos maiores e mais bem avaliados.

A nota poderá sofrer pressão negativa se um país bem avaliado e com uma forte contribuição líquida para o Orçamento da UE apresentar uma piora nas condições de pagamento além das expectativas atuais. Se as negociações futuras sobre o Orçamento se tornaram mais prolongadas e amargas, se os parâmetros financeiros se deteriorarem significativamente ou se os países tentarem deixar o bloco o rating da UE também poderá ser revisado para baixo.

O Reino Unido recentemente aprovou uma proposta para um referendo sobre a permanência na UE. "Apesar do potencial plebiscito estar marcado para 2017, as eleições gerais do Reino Unido estão agendadas para 2015 e nós esperamos que a permanência na UE seja um importante debate", lembrou a S&P.

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São Paulo - A Standard & Poor's rebaixou o rating de longo prazo em moeda estrangeira da União Europeia para AA+, de AAA-. A perspectiva da nota é estável, após se manter em negativa desde 20 de janeiro de 2012. A nota de curto prazo foi mantida em A-1+.

A perspectiva estável reflete a visão de que a capacidade de pagamento dos países melhores classificados compensa os riscos dos demais no nível AA+. A agência também explicou que uma mudança no rating da União Europeia não afeta os ratings soberanos de membros individuais.

"Em nossa opinião, a credibilidade geral dos 28 membros da União Europeia declinou. Nós acreditamos que o perfil financeiro da União Europeia se deteriorou, e que a coesão entre os membros da UE se afrouxou", afirmou a agência de classificação de risco, em relatório.

A S&P explicou que as negociações orçamentárias se tornaram mais contenciosas, sinalizando os riscos crescentes ao apoio da União Europeia a alguns países membros.

Desde que a agência colocou a nota em perspectiva negativa, em 2012, o rating médio dos contribuintes para o orçamento da UE caiu para AA, de AA+. Desde então, a agência já cortou as notas da França, Itália, Espanha, Malta, Eslovênia, Chipre e Holanda.

Desde 2007, a contribuição das receitas dos países com nota AAA como proporção das receitas totais praticamente caíram para a metade, para 31,6%. Além disso, na avaliação da S&P, os acordos financeiros no bloco "são complexos".

A agência de classificação de risco explicou que poderá elevar o rating se avaliar uma melhora na confiança para o pagamento dos créditos pelos membros da UE, particularmente na dos maiores e mais bem avaliados.

A nota poderá sofrer pressão negativa se um país bem avaliado e com uma forte contribuição líquida para o Orçamento da UE apresentar uma piora nas condições de pagamento além das expectativas atuais. Se as negociações futuras sobre o Orçamento se tornaram mais prolongadas e amargas, se os parâmetros financeiros se deteriorarem significativamente ou se os países tentarem deixar o bloco o rating da UE também poderá ser revisado para baixo.

O Reino Unido recentemente aprovou uma proposta para um referendo sobre a permanência na UE. "Apesar do potencial plebiscito estar marcado para 2017, as eleições gerais do Reino Unido estão agendadas para 2015 e nós esperamos que a permanência na UE seja um importante debate", lembrou a S&P.

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