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S&P 500 tem pior mês desde maio de 2012

Incerteza sobre ataque contra Síria reduz volumes, enquanto investidores evitam grandes apostas antes de feriado

Operador na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE): Dow Jones recuou 4,4% e o S&P 500 perdeu 3,1% em Agosto (Jin Lee/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 17h54.

Nova York - As ações dos Estados Unidos fecharam em queda nesta sexta-feira, em dia marcado por baixo volume, com o S&P 500 registrando sua pior queda mensal desde maio de 2012.

Investidores evitaram fazer grandes apostas, antes de um fim de semana prolongado graças ao feriado na segunda-feira e diante da ainda incerta situação na Síria.

O índice Dow Jones recuou 0,21 por cento, para 14.810 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,32 por cento, para 1.632 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,84 por cento, para 3.589 pontos.

No mês, o Dow Jones recuou 4,4 por cento, o S&P 500 perdeu 3,1 por cento e o Nasdaq teve variação negativa de 1 por cento.

As negociações foram voláteis durante a tarde, com os índices oscilando entre a estabilidade e perdas sólidas enquanto o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmava que o governo da Síria usou gás venenoso contra cidadãos e defendeu uma resposta militar limitada. E o presidente do país, Barack Obama, disse mais tarde que não tomou uma decisão final sobre uma intervenção na Síria.

"As pessoas estão desconfortáveis com não saber o que está acontecendo", disse o gestor de portfólio do Pioneer Investment Management, John Carey. "Com essa incerteza e chegando ao feriado do Dia do Trabalho, estamos vendo as pessoas se afastarem".

O S&P 500 perdeu 1,8 por cento na semana, terceiro declínio nas últimas quatro semanas.

O índice de volatilidade CBOE avançou 2,2 por cento, cravando alta semanal de 22 por cento. O volume de negociações foi baixo antes do feriado de segunda-feira. Cerca de 3,99 bilhões de ações foram negociadas na New York Stock Exchange, na Nasdaq e na NYSE MKT, abaixo da média diária até agora neste ano, de cerca de 6,31 bilhões de ações.

"Eu tendo a ver a fraqueza como uma oportunidade para comprar, a menos que haja algum tipo de crise global", disse Carey, que ajuda a gerir cerca de 200 bilhões de dólares em ativos. "A Síria não é a crise em si mesma, mas se realmente adotarmos medidas militares, pode haver repercussões". Ação militar "é sempre bastante arriscada".

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Investidores evitaram fazer grandes apostas, antes de um fim de semana prolongado graças ao feriado na segunda-feira e diante da ainda incerta situação na Síria.

O índice Dow Jones recuou 0,21 por cento, para 14.810 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,32 por cento, para 1.632 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,84 por cento, para 3.589 pontos.

No mês, o Dow Jones recuou 4,4 por cento, o S&P 500 perdeu 3,1 por cento e o Nasdaq teve variação negativa de 1 por cento.

As negociações foram voláteis durante a tarde, com os índices oscilando entre a estabilidade e perdas sólidas enquanto o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmava que o governo da Síria usou gás venenoso contra cidadãos e defendeu uma resposta militar limitada. E o presidente do país, Barack Obama, disse mais tarde que não tomou uma decisão final sobre uma intervenção na Síria.

"As pessoas estão desconfortáveis com não saber o que está acontecendo", disse o gestor de portfólio do Pioneer Investment Management, John Carey. "Com essa incerteza e chegando ao feriado do Dia do Trabalho, estamos vendo as pessoas se afastarem".

O S&P 500 perdeu 1,8 por cento na semana, terceiro declínio nas últimas quatro semanas.

O índice de volatilidade CBOE avançou 2,2 por cento, cravando alta semanal de 22 por cento. O volume de negociações foi baixo antes do feriado de segunda-feira. Cerca de 3,99 bilhões de ações foram negociadas na New York Stock Exchange, na Nasdaq e na NYSE MKT, abaixo da média diária até agora neste ano, de cerca de 6,31 bilhões de ações.

"Eu tendo a ver a fraqueza como uma oportunidade para comprar, a menos que haja algum tipo de crise global", disse Carey, que ajuda a gerir cerca de 200 bilhões de dólares em ativos. "A Síria não é a crise em si mesma, mas se realmente adotarmos medidas militares, pode haver repercussões". Ação militar "é sempre bastante arriscada".

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