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Putin e Biden, Embraer, Americanas, Inter e o que mais move o mercado

Bolsas globais seguem direções distintas, com investidores atentos à crise na Ucrânia; presidentes da Rússia e EUA marcam conversa

Joe Biden: presidente dos EUA | Foto:Michael Reynolds/AFP viaGetty Images (MICHAEL REYNOLDS/POOL/AFP/Getty Images)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 21 de fevereiro de 2022 às 07h06.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2022 às 12h22.

As bolsas internacionais iniciaram a semana sem uma direção definida, enquanto investidores monitoram a crise na Ucrânia. Os índices futuros americanos apresentam leves altas na manhã desta segunda-feira, 21, motivados pela expectativa sobre o encontro entre o presidente americano, Joe Biden, e o russo, Vladimir Putin. O mercado à vista, porém, permanecerá fechado nos Estados Unidos nesta segunda devido ao feriado de Dia do Presidente, o que deve reduzir a liquidez no mercado doméstico. Na Europa, as principais bolsas oscilam próximas da estabilidade.

O diálogo entre os líderes das duas maiores potências militares deve ocorrer somente após conversas entre o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, previstas para quinta-feira, 24.

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Commodities

Esperanças sobre uma resolução diplomática para as tensões no Leste Europeu arrefecem os preços do petróleo, que já vêm de sua primeira queda semanal desde o início de dezembro de 2021.

Já o minério de ferro fechou em alta nesta madrugada, na China. A expectativa é de que o fim das Olimpíadas de Inverno motive maior demanda pela commodity, com aumento da produção de siderúrgicas.

O setor, entre os mais poluidores do país, vinha sofrendo pressão do governo local, que buscava melhorar a qualidade do ar para o evento. Na última semana, a commodity teve sua pior semana desde 2020, com tentativas de reguladores locais controlarem as negociações do metal.

Além do ambiente externo, notícias corporativas e balanços do quatro trimestre devem seguir fazendo preço na B3.

Embraer

A Embraer (EMBR3) irá pausar por três anos o programa de desenvolvimento do jato E175-E2. A estimativa, agora, é de que o novo modelo entre em serviço entre 2027 e 2028.

A decisão, segundo fato relevante divulgado pela empresa, levou em consideração “discussões entre as principais companhias aéreas norte-americanas e seus respectivos sindicatos de pilotos a respeito do limite de peso máximo de decolagem das aeronaves com até 76 assentos, bem como às condições de mercado global da aviação comercial e ao contínuo interesse pelo atual jato E175 no mercado norte-americano.”

Americanas

A Americanas (AMER3) enfrenta instabilidade em suas plataformas de e-commerce, pelo menos, desde a tarde de sábado, 19. A paralisação ocorreu após a companhia ter identificado “acesso não autorizado”. A companhia informou que está trabalhando para resolver a situação o mais rápido possível e que as operações físicas não foram afetadas.

Balanços

Banco Inter (BIDI11), Blau (BLAU3), JSL (JSLG3), Mitre (MTRE3) e Movida (MOVI3) irão divulgar seus respectivos resultados do quarto trimestre na noite desta segunda.

Enquanto aguardam pelos próximos balanços, investidores devem reagir neste pregão aos números da Cosan (CSAN3), divulgados na noite de sexta-feira, 18.

A holding teve lucro líquido de 1,3 bilhão de reais no quarto trimestre e lucro líquido ajustado de 411 milhões de reais, 58,5% acima do registrado no quarto trimestre de 2020. A Cosan teve receita líquida de 34,35 bilhões de reais, superando o consenso de mercado colhido pela Bloomberg, de 30,93 bilhões de reais.

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