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Problema em repasse de preço afeta ação da Coteminas

Coinvalores não recomenda a compra dos papéis, mas monitora oportunidades de médio e longo prazos

Coteminas: fundada em 1975 pela família do ex-vice-presidente José Alencar, a empresa ganhou projeção internacional após se associar à americana Springs e criar um dos maiores produtores de artigos têxteis para uso doméstico (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 12h49.

São Paulo - Pegar carona no aquecimento da economia doméstica tem sido a estratégia de empresas dos mais variados segmentos. Com a Coteminas ( CTNM4 ), empresa do setor têxtil, não é diferente. E as intenções da companhia agradam os analistas da Coinvalores, Sandra Peres e Renato Raposo.

Em relatório, eles contam os detalhes da reunião realizada ontem (24) com o gerente de relações com investidores, Gustavo Kawassaki.“Saímos satisfeitos com a reunião e com os planos de crescimento da companhia. Destacamos os planos de expansão para a rede M. Martan, onde o planejamento é de abertura de 40 novas lojas que se somarão as 137 já existentes”, dizem os analistas.

A Coteminas mira na melhoria da renda e ascensão de classes sociais no Brasil, para entrar no ramo de varejo através da marca Artex que atua no segmento de cama, mesa e banho. No entanto, o maior desafio da empresa mineira é repassar os preços nos negócios americanos, pois 80% da receita vinda do exterior está relacionada a sete grandes varejistas.

Em função de rígidos contratos e de grande poder de barganha por parte das redes, a Springs Global (empresa têxtil resultante da fusão entre a Coteminas e a americana Springs) não consegue repassar o aumento de custos ocorrido pelo expressivo crescimento nos preços de algodão.

Sandra Peres e Renato Raposo não recomendam, por ora, o posicionamento nos papéis da companhia, mas acreditam que um possível movimento positivo no mercado externo possa acontecer no médio e longo prazos.

A Coteminas é uma empresa pertencente à família do empresário e ex-vice-presidente do Brasil, José Alencar. Atualmente o grupo conta com cinco empresas de capital aberto (Spring, Santanense, CTNM, Wembley e Encorpar), sendo que as duas últimas fecharão capital em breve.

Em 2011, as ações preferenciais da Coteminas registram desvalorização de 11%.

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Em relatório, eles contam os detalhes da reunião realizada ontem (24) com o gerente de relações com investidores, Gustavo Kawassaki.“Saímos satisfeitos com a reunião e com os planos de crescimento da companhia. Destacamos os planos de expansão para a rede M. Martan, onde o planejamento é de abertura de 40 novas lojas que se somarão as 137 já existentes”, dizem os analistas.

A Coteminas mira na melhoria da renda e ascensão de classes sociais no Brasil, para entrar no ramo de varejo através da marca Artex que atua no segmento de cama, mesa e banho. No entanto, o maior desafio da empresa mineira é repassar os preços nos negócios americanos, pois 80% da receita vinda do exterior está relacionada a sete grandes varejistas.

Em função de rígidos contratos e de grande poder de barganha por parte das redes, a Springs Global (empresa têxtil resultante da fusão entre a Coteminas e a americana Springs) não consegue repassar o aumento de custos ocorrido pelo expressivo crescimento nos preços de algodão.

Sandra Peres e Renato Raposo não recomendam, por ora, o posicionamento nos papéis da companhia, mas acreditam que um possível movimento positivo no mercado externo possa acontecer no médio e longo prazos.

A Coteminas é uma empresa pertencente à família do empresário e ex-vice-presidente do Brasil, José Alencar. Atualmente o grupo conta com cinco empresas de capital aberto (Spring, Santanense, CTNM, Wembley e Encorpar), sendo que as duas últimas fecharão capital em breve.

Em 2011, as ações preferenciais da Coteminas registram desvalorização de 11%.

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