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Preocupação com dívida mina mercados no exterior

São Paulo - A falta de um acordo no fim de semana para o aumento do teto da dívida norte-americana adicionava preocupação nos mercados financeiros globais nesta segunda-feira, conforme se aproxima o prazo final para tal consenso, enquanto na Europa os testes de estresse aplicados aos bancos do continente falharam em amenizar temores sobre o […]

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2011 às 07h59.

São Paulo - A falta de um acordo no fim de semana para o aumento do teto da dívida norte-americana adicionava preocupação nos mercados financeiros globais nesta segunda-feira, conforme se aproxima o prazo final para tal consenso, enquanto na Europa os testes de estresse aplicados aos bancos do continente falharam em amenizar temores sobre o impacto dos problemas de endividamente na região.

A cinco dias do prazo estipulado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, para chegar a um acordo para elevar o teto da dívida norte-americana, no dia 22, Republicanos e Democratas ainda não alcançaram um consenso. Nesta semana, os senadores devem ir adiante com um plano de contingência bipartidário, com o principal desafio a ser enfrentado na Câmara dos Deputados.

Não havia conversas oficiais na agenda de Obama para esta segunda-feira. [ID: nB443110] Na Europa, o governo da Alemanha disse que a cúpula especial da União Europeia que ocorrerá na quinta-feira deve enviar aos mercados financeiros um sinal de que a região está fazendo um "claro progresso" em relação ao segundo pacote de ajuda para a Grécia. O porta-voz da chanceler alemã Angela Merkel, Steffen Seibert, disse que não há diferença de opiniões entre ela e o ministro das Finanças do país, Wolfgang Schaeuble, sobre as várias soluções discutidas para o resgate.

Às 7h20, o índice MSCI para ações globais caía 0,54 por cento e para emergentes, 0,74 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão declinava 0,6 por cento. O europeu FTSEurofirst 300 verificava baixa de 0,95 por cento . O futuro do S&P-500 recuava 0,78 por cento --10,20 pontos-- nos EUA, antes de dados de fluxo cambial e setor imobiliário, além do resultado da IBM e Halliburton, entre outros. A bolsa de Xangai fechou em queda de 0,12 por cento.

O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas, subia 0,62 por cento, enquanto o euro recuava a 1,4041 dólar, ante 1,4150 dólar na sexta-feira, corroborando o cenário de aversão a risco. O petróleo negociado nas operações eletrônicas em Nova York cedia 0,49 por cento, a 96,76 dólares. Em Londres, o Brent cedia 0,77 por cento, a 116,36 dólares.

No Brasil, a sessão conta com vencimento dos contratos de opções sobre ações na bolsa paulista, que deve influenciar o rumo do Ibovespa nas primeiras horas de negociação, uma vez que o exercício costuma ter entre as séries mais líquidas os papéis com maior peso no índice --Vale e Petrobras.

Também vale chamar a atenção para agenda do ministro da Fazenda interino, Nelson Barbosa. Há duas reuniões agendadas com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto para hoje: a primeira às 10h e a segunda às 15h.

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