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Pregão pré-eleição, Lula com 50% no Datafolha, inflação na Europa e EUA e o que mais move o mercado

Incertezas sobre possibilidade de haver segundo turno ou não crescem às vésperas da votação; no exterior, bolsas avançam à espera de dados dos EUA

Candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (Renato Pizzutto/Band/Divulgação)
GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 30 de setembro de 2022 às 07h32.

Última atualização em 30 de setembro de 2022 às 07h42.

O mercado brasileiro inicia os trabalhos desta sexta-feira, 30, sob grandes incertezas sobre a possibilidade da disputa presidencial ser ou não decidida já no primeiro turno. Pesquisas recentes mostraram certo avanço do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para próximo de 50% dos votos válidos, o que praticamente selaria a vitória do petista. Mas a margem de erro ainda dá espaço para um segundo turno com o atual presidente Jair Bolsonaro .

De acordo com o Datafolha divulgado na última noite, Lula deve receber 50% dos votos válidos no domingo, 2, enquanto Bolsonaro, 36%. Os números, no entanto, foram colhidos antes do último debate presidencial, realizado na véspera pela TV Globo e com a participação dos principais candidatos.

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Ainda que se divida na preferência por um candidato ou outro, a visão geral do mercado é de que uma decisão logo no primeiro turno possa ser marginalmente positiva -- uma vez que anteciparia em um mês o fim das incertezas eleitorais. Por outro lado, uma margem apertadada para a vitória de Lula no primeiro turno poderia suscitar questionamentos sobre o resultado -- risco que Luis Stuhlberger, da Verde, alcunhou de "Banana Republic".

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Desempenho dos indicadores às 7h30 (de Brasília):

Exterior com PCE e inflação na Zona do Euro

Mas o resultado das eleições, ainda que relevante para os investimentos no médio, longo (e até curto) prazo, não é a única preocupação do mercado brasileiro. Os principais riscos, para muitos economistas, estão lá fora, com chances cada vez maiores de uma dura recessão no exterior.

Bolsas internacionais sobem nesta manhã, mas sem grandes fatores positivos para o mercado se agarrar, além das quedas dos dias anteriores. Nesta manhã, a espera é para o Índice de Preço sobre Consumo Pessoal ( PCE, na sigla em inglês), considerado um dos principais medidores de inflação para as políticas de juros do Federeal Reserve (Fed). A expectativa é de que o núcleo do PCE referente a agosto salte de 4,6% para 4,7% na comparação anual.

Mais cedo saíram os números da inflação da Zona do Euro, que deu um novo golpe nas projeções de economistas. O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) da região saltou 1,2% em setembro ante consenso de 0,9% de alta. No acumulado de 12 meses, o IPC acelerou de 9,1% para 10%, sainco acima da estimativa do mercado de 9,7%.

Taxa de desemprego

Na agenda do dia ainda está prevista a divulgação da taxa de desemprego do Brasil de agosto para a qual a expectativa é de queda de 9,1% para 8,9%. Na véspera, números do Caged para o mesmo mês saíram acima do esperado, revelando a criação de 278.639 empregos formais em agosto.

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