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Preço do petróleo conduz mercados nos EUA e Europa

São Paulo - Os investidores deixam a fantasia e o colorido do carnaval para trás e caem na realidade do preço inflamável do petróleo. A commodity continua a direcionar os negócios externamente. Na segunda-feira, a alta do óleo fez estragos nas ações e ativos associados a maior risco. Na terça-feira ocorreu o oposto, com o […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 13h29.

São Paulo - Os investidores deixam a fantasia e o colorido do carnaval para trás e caem na realidade do preço inflamável do petróleo. A commodity continua a direcionar os negócios externamente. Na segunda-feira, a alta do óleo fez estragos nas ações e ativos associados a maior risco. Na terça-feira ocorreu o oposto, com o recuo marginal do produto emprestando algum suporte às ações. Às 12h30, o petróleo Brent para abril subia 2,34%, para US$ 115,70 por barril, na plataforma ICE, e o WTI, negociado em Nova York, para o mesmo vencimento, marcava US$ 105,30 por barril, com avanço de 0,27%. Na Líbia, Muamar Kadafi continua a desafiar seus opositores.

Em Nova York, o Dow Jones subia 0,08%, o S&P 500 cedia 0,07% e o Nasdaq recuava 0,25%, por volta das 12h30, enquanto as bolsas europeias operavam em queda. O euro reduzia as perdas, com rumores de que o Banco Central Europeu estava fazendo consultas sobre os preços de bônus da Irlanda e Grécia. Na segunda-feira, a Moody's cortou o rating soberano grego em três notas, o que reavivou a apreensão sobre as dívidas de países periféricos da zona do euro e engavetou a expectativa de elevação dos juros europeus. Poucos indicadores relevantes foram divulgados nos últimos dias, mas hoje já foram anunciadas as vendas no atacado em janeiro nos EUA, que aumentaram 3,4%. Os estoques do setor atacadista cresceram 1,1%, acima do avanço de 0,9% esperado.

Veja também

Petróleo e Wall Street

O petróleo fechou em baixa ontem de 0,4%, após o ministro do petróleo do Kuwait, xeque Ahmed al-Abdullah al-Sabah, afirmar que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estariam participando de conversas informais sobre a elevação da produção. Notícias de que aliados de Muamar Kadafi estariam articulando sua saída também ajudaram. Na segunda-feira, o WTI para abril fechou no maior nível desde setembro de 2008, cotado a US$ 105,44, com alta de 1%, uma vez que lutas intensas continuaram ocorrendo em áreas próximas a poços petrolíferos do país.

A queda do petróleo ajudou Nova York ontem, enquanto o desfile do petróleo para novas máximas recentes gerou perdas no mercado acionário de Nova York na segunda-feira. Ontem, o Dow Jones subiu 1,03%. As ações do Bank of America tiveram desempenho relevante e ganharam 4,7%, com expectativas de anúncio da elevação de seu dividendo. Na segunda-feira, o Dow Jones fechou em baixa de 0,66%.

Bolsas europeias

As bolsas europeias operam em queda hoje, influenciadas pelos novos avanços do preço do petróleo, devido aos conflitos na Líbia, e pelas preocupações com a situação fiscal de alguns países periféricos da zona do euro, como Grécia e Portugal.

Por volta das 12h35, o CAC-40, de Paris, caía 0,18%, enquanto o FTSE-100, de Londres, perdia 0,40%. Em Frankfurt, o DAX recuava 0,13%, e, em Madri, o IBEX cedia 0,18%.

A Bolsa de Londres fechou ontem com variação positiva de 0,02%. Ações de mineradoras registraram quedas expressivas em meio ao recuo dos preços dos metais. Randgold Resources comandou os declínios, ao perder 8,2%, com a preocupação sobre o impacto de conflitos na Costa do Marfim sobre as operações da empresa naquele país. Na Bolsa de Frankfurt, o índice Dax subiu 0,04%. Em Paris, o CAC-40 subiu 0,64%. Na segunda-feira, Londres recuou 0,28%; Frankfurt 0,24% e Paris,0,74%.

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