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Preço do minério de ferro fecha segunda semana em queda

A demanda de importadores chineses pela commodity caiu em meio aos altos estoques de produtores de aço


	O minério de ferro acumulou queda de 1,95 por cento na semana
 (Anglo American/Divulgação)

O minério de ferro acumulou queda de 1,95 por cento na semana (Anglo American/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 16h36.

Cingapura - Os preços do minério de ferro no mercado à vista voltaram a cair nesta sexta-feira, encerrando a segunda semana de queda e atingindo o menor patamar em um mês, com o menor interesse de compra por parte dos importadores chineses.

Os estoques de produtores de aço estão altos no país asiático, o que reduz a demanda, afirmam especialistas.

O estoque dos cinco principais produtos de aço mantido por traders chineses, incluindo vergalhões, manteve-se em 18,8 milhões de toneladas até 22 de fevereiro, de acordo com dados compilados pelo Bank of America-Merrill Lynch, uma alta ante os 12,5 milhões de toneladas registrado no início de janeiro.

Os estoques de aço na China geralmente sobem em fevereiro com as siderúrgicas elevando a produção antes da aceleração de demanda esperada para março, quando a construção e as atividades industriais estão em plena atividade.

Por outro lado, há preocupação de que a aceleração possa ser menor neste ano, devido ao ritmo modesto da recuperação da economia chinesa.

O minério com teor de 62 por cento de ferro para entrega imediata na China caiu 1,10 dólar nesta sexta-feira, para 150,60 dólares por tonelada, o menor valor de desde 30 de janeiro, de acordo com dados do Steel Index.

Na semana a queda acumulada foi de 1,95 por cento.

Em fevereiro, a queda acumulada foi de 0,5 por cento. Nos dois meses anteriores os preços haviam acumulado alta de mais de 30 por cento.

"As siderúrgicas não estão com apetite para comprar no momento, embora eu ache que há ainda demanda, porque ninguém cortou a produção (de aço) ainda", disse um trader de Xangai que opera no mercado físico. "No entanto, em um mercado em baixa, as indústrias sempre querem esperar para ver." (Reportagem de Manolo Serapio Jr)

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