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PMIs, Petro levanta R$ 11,4 bi, Opep e o que mais move o mercado

Bolsas internacionais avançam, com sinais de recuperação econômica; dados da indústria europeia superam expectativas

Petrobras Distribuidora | Foto: Victor Moriyama/Bloomberg (Victor Moriyama/Bloomberg)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 1 de julho de 2021 às 07h08.

Última atualização em 1 de julho de 2021 às 09h03.

Os principais índices de ações da Europa sobem nesta quinta-feira, 1, embalados por sinais de recuperação econômica no continente, enquanto os futuros americanos oscilam próximos da estabilidade após o S&P 500 bater seu quinto recorde de fechamento consecutivo.

Às vésperas da divulgação do relatório de empregos não agrícolas dos Estados Unidos, o payroll, investidores avaliam os índices de gerente de compras (PMIs, na sigla em inglês), que vem saindo ao redor do globo.

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PMIs

Na China, o PMI industrial Caixin mostrou alguma desaceleração econômica, ficando em 51,3 pontos. Ainda que acima da linha dos 50 pontos que divide a expansão da contração da atividade, o número ficou abaixo dos 52 pontos registrados no mês anterior.

Por outro lado, os dados seguem fortes na Zona do Euro, onde o PMI industrial ficou em 63,4 pontos, levemente acima das expectativas de 63,1 pontos. Na França e Alemanha, os números também saíram além do esperado, em 59 e 65,1 pontos, respectivamente. Entre os principais países do continente, a única decepção ficou com o PMI industrial do Reino Unido, que saiu em 63,9 pontos ante expectativa de 64,2 pontos.

Mesmo com o PMI levemente abaixo do esperado, a bolsa de Londres se destaca no cenário internacional, subindo 0,7% e superando a performance do Stoxx 50, que avançava 0,54% por volta das 7h. Nos Estados Unidos, os futuros do S&P 500 e do Dow Jones sobem cerca de 0,2% enquanto o Nasdaq futuro segue no zero a zero.

Pedidos de seguro desemprego

Nos Estados Unidos, o PMI sairá às 10h45. Mais cedo, às 9h15, serão divulgados os pedidos semanais de seguro desemprego, para qual a expectativa é de 390.000 pedidos. Na última semana, o número saiu cerca de 30.000 pedidos acima dos 380.000 esperados.

Agenda Brasil

No Brasil, o PMI industrial está previsto para às 10h. Mas o principal dado deve ficar com o anúncio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), às 11h. Às 15h, sairão os números da balança comercial.

Follow-on da BR Distribuidora

A Petrobras (PETR3/PETR4) levantou 11,359 bilhões de reais em oferta subsequente de ações (follow-on, em inglês),  que marcou sua saída da BR Distribuidora (BRDT3). O preço por ação saiu a 26 reais, com desconto de 2,55% em relação ao preço do último fechamento.

A operação é vista como positiva para ambos os lados, uma vez que reduz a alavancagem operacional da Petrobras e reduz o risco de interferência política na BR Distribuidora.

Opep

Integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados irão decidir nesta quinta sobre o nível de oferta da commodity em meio à expectativa de retomada da demanda. De acordo com analistas contatados pela CNBC, o cartel deve definir um aumento de produção de 500.000 barris por dia. Antes da reunião, marcada para às 10h (de Brasília), o petróleo brent subia 1,13%. Até o fim do ano, segundo a Reuters, a produção deve ser elevada em 2 milhões de barris.

Vulcabras compra Mizuno

A Alpargatas (ALPA4) concluiu o segundo fechamento da venda de lojas físicas e outros ativos da marca Mizuno Brasil à Vulcabras (VULC3) mediante o pagamento de 37,3 milhões de reais. Com isso, foi feita a transferência da totalidade da participação acionária à Vulcabras.

SLC e Terra Santa

A SLC Agrícola (SLCE3) e a Terra Santa (TESA3) avançaram no plano de combinação de negócios, que vem sendo costurado desde o fim do ano passado.

De acordo com fato relevante da SLC, “as condições precedentes para a consumação da operação foram cumpridas, exceto, a obtenção perante a Comissão de Valores Mobiliários do registro de companhia aberta da TS Agro S.A na categoria A de emissores e listagem no segmento do Novo Mercado da B3 e a  implementação da efetiva consumação da redução de capital da Terra Santa”.

“Foi estabelecida uma transição operacional, em que a SLC passará, a partir desta data, a ter o controle da gestão e diretrizes dos  negócios  da  Terra  Santa,  na  maior  extensão  possível,  até o cumprimento da Condição Remanescente”, afirmam em fato relevante.

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