PIB fraco no 1º trimestre derruba Bovespa na abertura
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre de 2013 ficou abaixo da mediana das projeções
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2013 às 10h43.
São Paulo - Fatores internos e externos penalizam a Bovespa nesta véspera de feriado de Corpus Christi. No Brasil, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do País no primeiro trimestre de 2013 ficou abaixo da mediana das projeções tanto na comparação com o quarto trimestre de 2012 quanto ante igual trimestre do ano passado.
Os mercados acionários internacionais, por sua vez, devolvem ganhos da véspera. Às 10h12, o Ibovespa caía 0,83%, aos 55.568,43 pontos.
"A perspectiva já era de queda por causa dos índices futuros de Nova York e bolsas europeias e o PIB brasileiro não ajuda a Bolsa", disse um operador. No horário acima, o índice futuro do S&P 500 tinha queda de 0,37% e o Nasdaq, -0,45%. A Bolsa de Londres perdia 1,53%, a Bolsa de Paris, -1,33% e a Bolsa de Frankfurt, -1,49%.
O PIB brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano, ante igual período de 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos do que a mediana das estimativas, de 2,30%, encontrada com base no intervalo que ia de 1,15% a 2,60%. Na comparação com o quarto trimestre de 2012, a alta foi de 0,6%, também aquém da mediana de 0,9% (intervalo de 0,55% a 1,20%).
Os números devem influenciar a decisão, à noite, do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a nova taxa básica de juros da economia brasileira (Selic).
Mais cedo, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou em baixa as previsões para a expansão do Brasil em 2013 e 2014. Segundo a 93ª edição do estudo "Economic Outlook", a projeção de crescimento brasileiro neste ano passou de 4%, estimados no fim do ano passado, para 2,9%. Para o ano que vem, a estimativa caiu de 4,1% para 3,5%.
Vale destacar que a OCDE também revisou em baixa a projeção de crescimento econômico de um importante parceiro comercial do País, a China: para 7,8% neste ano, de 8,5% anteriormente, e para 8,4% em 2014, ante 8,9% na leitura original. Essas notícias pesam, sobretudo, nas ações da Vale, bem como a informação de que o preço do minério de ferro recuou à nova mínima neste ano.
São Paulo - Fatores internos e externos penalizam a Bovespa nesta véspera de feriado de Corpus Christi. No Brasil, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do País no primeiro trimestre de 2013 ficou abaixo da mediana das projeções tanto na comparação com o quarto trimestre de 2012 quanto ante igual trimestre do ano passado.
Os mercados acionários internacionais, por sua vez, devolvem ganhos da véspera. Às 10h12, o Ibovespa caía 0,83%, aos 55.568,43 pontos.
"A perspectiva já era de queda por causa dos índices futuros de Nova York e bolsas europeias e o PIB brasileiro não ajuda a Bolsa", disse um operador. No horário acima, o índice futuro do S&P 500 tinha queda de 0,37% e o Nasdaq, -0,45%. A Bolsa de Londres perdia 1,53%, a Bolsa de Paris, -1,33% e a Bolsa de Frankfurt, -1,49%.
O PIB brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano, ante igual período de 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos do que a mediana das estimativas, de 2,30%, encontrada com base no intervalo que ia de 1,15% a 2,60%. Na comparação com o quarto trimestre de 2012, a alta foi de 0,6%, também aquém da mediana de 0,9% (intervalo de 0,55% a 1,20%).
Os números devem influenciar a decisão, à noite, do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a nova taxa básica de juros da economia brasileira (Selic).
Mais cedo, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou em baixa as previsões para a expansão do Brasil em 2013 e 2014. Segundo a 93ª edição do estudo "Economic Outlook", a projeção de crescimento brasileiro neste ano passou de 4%, estimados no fim do ano passado, para 2,9%. Para o ano que vem, a estimativa caiu de 4,1% para 3,5%.
Vale destacar que a OCDE também revisou em baixa a projeção de crescimento econômico de um importante parceiro comercial do País, a China: para 7,8% neste ano, de 8,5% anteriormente, e para 8,4% em 2014, ante 8,9% na leitura original. Essas notícias pesam, sobretudo, nas ações da Vale, bem como a informação de que o preço do minério de ferro recuou à nova mínima neste ano.