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PIB cai 0,3%; Petro “sem capitalização”…

Parente: sem capitalização Na cerimônia de posse da presidência da Petrobras nesta quarta-feira, Pedro Parente disse que a influência política na estatal acabou. Segundo ele, decisões sobre preços de combustíveis, vendas de ativos e novos projetos serão tomadas apenas pela empresa. Ele também descartou qualquer capitalização do governo na Petrobras. “Temos de resolver nossos problemas […]

PEDRO PARENTE: posse do novo presidente aconteceu nesta quarta-feira / Ueslei Marcelino/Reuters
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 18h55.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 15h45.

Parente: sem capitalização

Na cerimônia de posse da presidência da Petrobras nesta quarta-feira, Pedro Parente disse que a influência política na estatal acabou. Segundo ele, decisões sobre preços de combustíveis, vendas de ativos e novos projetos serão tomadas apenas pela empresa. Ele também descartou qualquer capitalização do governo na Petrobras. “Temos de resolver nossos problemas com nossos próprios meios”, disse. As falas provocaram uma modesta alta nas ações da estatal. Mesmo com a queda no preço do petróleo, os papéis ordinários subiram 2,2%; e as preferenciais, 1,7%.

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Tudo novo no BNDES

Depois de tomar posse na presidência do BNDES nesta quarta-feira, Maria Silvia Bastos Marques discursou no Palácio do Planalto. Ela disse que o banco tem condições de devolver 100 bilhões de reais para o Tesouro Nacional sem prejudicar o plano de desembolsos e empréstimos e que, caso haja uma retomada econômica, o banco poderá buscar novos recursos no mercado, não no governo. Maria Silvia foi questionada sobre a política de empréstimos subsidiados e disse que essas iniciativas “serão todas revistas”.

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Caixa independente

Outro que tomou posse na presidência de um banco estatal nesta quarta-feira foi Gilberto Occhi, que passa a comandar a Caixa Econômica Federal. Em seu discurso, Occhi disse que não vê necessidade de um aporte do governo federal na Caixa em 2016. Afirmou também que as prioridades de sua gestão são a aceleração de crédito, novos investimentos e a busca de eficiência. Segundo Occhi, a instituição tem alternativas e não precisa dos recursos da União no curto ou no médio prazo. Para aumentar a capitalização, discute-se a abertura do capital dos negócios de seguridade da Caixa, das loterias instantâneas e dos cartões de crédito do banco.

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Ressaca no Bradesco

Depois da queda de mais de 5% na terça-feira, as ações do banco Bradesco tiveram uma leve recuperação nesta quarta-feira. Os papéis ordinários e preferenciais subiram mais de 1%. Em relatório sobre o indiciamento do presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco, a Polícia Federal afirmou que ele era informado por seus subordinados das ações ilícitas realizadas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. O indiciamento de Trabuco e de outras nove pessoas no âmbito da Operação Zelotes baseia-se em interceptações telefônicas.

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Recuperação na bolsa

Após três quedas consecutivas, o Ibovespa subiu 1,12% nesta quarta-feira. Segundo analistas, o dia foi de recuperação, com alta das ações dos bancos e trégua no noticiário político. As ações da companhia de planos de saúde Qualicorp subiram 7,6%, a maior alta do índice, recuperando as perdas sofridas desde a última sexta-feira devido aos rumores de seu envolvimento na Operação Acrônimo. O dólar teve queda de 0,68% e fechou o dia em 3,59 reais.

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Balança comercial bate recorde

A balança comercial de maio alcançou 6,4 bilhões de dólares, o maior superávit desde o início da série histórica, em 1989. O dólar alto e a baixa atividade econômica interna ajudam a aumentar os números de exportação, causando o aumento da balança. A última vez que o mês de maio registrou saldo tão alto foi em 2008, quando os números somaram 4,6 bilhões de reais. O saldo de 2016 também é positivo, de 19,7 bilhões de dólares. O câmbio elevado não ajuda a aumentar as receitas das exportações, que tiveram queda de 0,2% em maio deste ano em comparação a maio de 2015. No entanto, o volume exportado cresceu 15,8%. As importações caíram 2,6%.

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O PIB encolheu, de novo

O produto interno bruto (PIB) do país encolheu 0,3% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior. A retração foi menor do que a projetada por analistas, de 0,8%. Na comparação anual, o indicador caiu 5,4%. Na demanda, o consumo das famílias teve queda de 1,7% no período, em comparação com o último trimestre de 2015. Os investimentos também caíram 2,7%. O PIB industrial recuou 1,2% sem estímulos na demanda. Os gastos do governo foram a exceção e cresceram 1,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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Uma boa notícia para a Eletrobras

As ações ordinárias da companhia de energia Eletrobras subiram 7,1% e as preferenciais tiveram alta de 3,8%. A alta acontece após o Senado aprovar a Medida Provisória no706, que promove mudanças que aumentam a conta de luz e dá prazo adicional de 210 dias para as concessionárias de energia assinarem a renovação dos contratos de concessões, o que beneficia diretamente seis distribuidoras controladas pela Eletrobras. A medida ainda estende o prazo para a privatização das empresas da estatal a um período de dez anos.

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Volkswagen afunda no Brasil

Depois de divulgar queda de 84% nos lucros, apresentado em resultado do primeiro trimestre na terça-feira 31, a Volkswagen, maior montadora de carros da Europa, também reporta queda nas vendas no Brasil. Por aqui, a montadora vendeu 37,6% menos neste ano do que no mesmo trimestre de 2015. É o pior desempenho do grupo, motivado pela recessão econômica que abate o Brasil. No início da década, o país era o terceiro principal mercado da Volkswagen, que agora deve voltar a atenção para mercados mais atraentes.

 

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