Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Petróleo tem primeira queda mensal do ano com retorno da Opep

Os futuros de West Texas Intermediate, o petróleo de referência americano, caíram mais de 4% para perto de US$ 105 o barril na sexta-feira

Modo escuro

OPEP: Petróleo tem primeira queda mensal do ano com retorno da Opep (Leonhard Foeger/Reuters)

OPEP: Petróleo tem primeira queda mensal do ano com retorno da Opep (Leonhard Foeger/Reuters)

B
Bloomberg

Publicado em 30 de junho de 2022, 17h45.

O petróleo chega ao final de junho em seu primeiro declínio mensal desde novembro após a Opep e seus aliados completarem o retorno gradual da produção que interromperam durante a pandemia.

Assine a EXAME e fique por dentro das principais notícias que afetam o seu bolso. Tudo por menos de R$ 0,37/dia.

Os futuros de West Texas Intermediate, o petróleo de referência americano, caíram mais de 4% para perto de US$ 105 o barril na sexta-feira, estendendo a sua queda no mês para cerca de 8%. A Opep+ protocolou um aumento já esperado na oferta para agosto, mas o foco do mercado se volta para o quanto os países com capacidade ociosa irão produzir quando o acordo expirar.

O mercado de petróleo foi agitado por dois fatores conflitantes em junho. Os temores crescentes sobre uma desaceleração econômica, à medida que os bancos centrais aumentam agressivamente as taxas de juros, pesaram sobre os preços de referência. Mas os barris no mercado físico são negociados com prêmios enormes em meio a interrupções de suprimentos de países como Líbia e Equador.

A demanda por gasolina nos EUA parece estar esfriando bem no auge da temporada de viagens de verão. A média móvel de quatro semanas caiu abaixo de 9 milhões de barris por dia, ou cerca de 600.000 barris a menos do que os níveis sazonais típicos, de acordo com dados do governo. Os americanos estão planejando menos viagens de carro neste verão à medida que os preços da gasolina disparam.

O petróleo ainda registra alta de cerca de 40% no ano, com fluxos da Rússia interrompidos após a invasão da Ucrânia no final de fevereiro. Os estoques de petróleo americanos no principal centro de armazenamento do país, em Cushing, Oklahoma, atingiram níveis criticamente baixos, pois as refinarias produzem o máximo de combustível possível e as exportações permanecem fortes.

O mundo caminha para um “período turbulento” à medida que o aperto no fornecimento de petróleo e gás natural liquefeito exacerba uma crise global de energia, disse o CEO da Shell, Ben van Beurden, na quarta-feira. “A capacidade ociosa é muito baixa, a demanda ainda está se recuperando”, disse.

(Bloomberg)

Últimas Notícias

ver mais
"Operacional da Ambev melhora, mas há risco tributário", diz Itaú BBA ao cortar preço-alvo
seloMercados

"Operacional da Ambev melhora, mas há risco tributário", diz Itaú BBA ao cortar preço-alvo

Há 5 horas
Nvidia revela mais produtos de IA para aproveitar rali
seloMercados

Nvidia revela mais produtos de IA para aproveitar rali

Há 8 horas
Minério sobe com sinais de melhora na demanda chinesa por aço
seloMercados

Minério sobe com sinais de melhora na demanda chinesa por aço

Há 12 horas
Conteúdo falso de IA pode impactar mercados financeiros, diz UBS
seloMercados

Conteúdo falso de IA pode impactar mercados financeiros, diz UBS

Há 12 horas
icon

Branded contents

ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

leia mais