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Petróleo recua em meio a arrefecimento de preocupação

Otimismo sobre conversas para terminar a paralisação do governo norte-americano conteve as perdas


	Plataforma de petróleo: às 10h25 (horário de Brasília), o Brent perdia 1 dólar, a 110,80 dólares por barril, após fechar com uma alta de 2,74 dólares, a 111,80 dólares por barril na quinta-feira
 (Total E&P UK via Bloomberg)

Plataforma de petróleo: às 10h25 (horário de Brasília), o Brent perdia 1 dólar, a 110,80 dólares por barril, após fechar com uma alta de 2,74 dólares, a 111,80 dólares por barril na quinta-feira (Total E&P UK via Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 10h37.

Londres - Os preços globais do petróleo recuaram nesta sexta-feira em meio a um arrefecimento dos temores sobre o fornecimento, mas um otimismo sobre conversas para terminar a paralisação do governo norte-americano conteve as perdas.

A Agência Internacional de Energia (AIE) disse em seu relatório mensal nesta sexta-feira que o fornecimento total de fora da Opep subirá para uma média de 1,7 milhão de barris por dia em 2014, maior crescimento anual desde a década de 1970.

Com tal cenário, às 10h25 (horário de Brasília), o Brent perdia 1 dólar, a 110,80 dólares por barril, após fechar com uma alta de 2,74 dólares, a 111,80 dólares por barril na quinta-feira.

Os futuros do petróleo norte-americano, por sua vez, recuava 2,09 dólar, a 100,92 dólares por barril, a caminho de registrar sua quarta semana consecutiva de quedas em cinco semanas.

A AIE, órgão observador de políticas energéticas do Ocidente, também disse que os EUA devem se tornar o maior produtor mundial de petróleo no próximo ano, compensando a antecipada interrupção na produção da Opep.

"No momento avançamos um passo e recuamos dois", disse Carsten Fritsch, analista de commodities do Commerzbank em Frankfurt.

"Nós estamos observando uma situação de excesso de oferta, como mostrado pelo relatório da AIE, e isso está pesando sobre os preços." Em relação ao impasse nos EUA, importantes autoridades financeiras do G20 buscavam manter o foco na redução do risco de um default norte-americano, à medida que cresciam as esperanças de que Washington pode em breve fechar um acordo a fim de garantir que possa continuar pagando suas contas.

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