Petróleo opera sem direção, mas é pressionado por lucros
Às 9h22, o Brent para maio subia 0,10%, a US$ 40,88 por barril, na ICE, enquanto o WTI para abril negociado na Nymex recuava 0,16%, a US$ 37,84 por barril
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2016 às 10h25.
Londres - Os futuros de petróleo estão sem direção única nesta manhã, mas operam pressionados por um movimento de realização de lucros, após os ganhos recentes da commodity , e em meio a alertas de que ainda é muito cedo para dizer que os mercados já atingiram o fundo do poço.
Nas últimas semanas, petróleo vem numa trajetória de recuperação, diante de visões mais otimistas para a oferta e a demanda e expectativas de que alguns dos maiores produtores mundiais congelem sua produção.
Nos negócios de ontem, os contratos do Brent e do WTI fecharam nos maiores patamares desde dezembro. O Brent, que é a referência europeia do petróleo, acumula valorização de 45% desde 20 de janeiro e se mantém acima de US$ 40 por barril.
Alguns analistas, no entanto, dizem que está muito cedo para dizer que os mercados já superaram o pior. Em nota divulgada hoje, o Goldman Sachs afirma que preços em torno de US$ 40 por barril são insustentáveis e que um período mais longo de cotações baixas é necessário antes que os mercados comecem a se reequilibrar por completo, no segundo semestre de 2016.
"A energia precisa de preços mais baixos...para concluir o processo de reequilíbrio; caso contrário, um rali do petróleo será autodepreciativo", comentou o banco norte-americano.
Na última sessão, o petróleo saltou mais de 5%, após notícia sobre uma reunião de produtores da América Latin geror esperanças de cortes na produção.
"Os participantes dos mercados parecem estar olhando além da oferta global excessiva do momento e mais para a frente no futuro", disse Carsten Fritsch, analista do Commerzbank.
Às 9h22 (de Brasília), o Brent para maio subia 0,10%, a US$ 40,88 por barril, na ICE, enquanto o WTI para abril negociado na Nymex recuava 0,16%, a US$ 37,84 por barril.
Londres - Os futuros de petróleo estão sem direção única nesta manhã, mas operam pressionados por um movimento de realização de lucros, após os ganhos recentes da commodity , e em meio a alertas de que ainda é muito cedo para dizer que os mercados já atingiram o fundo do poço.
Nas últimas semanas, petróleo vem numa trajetória de recuperação, diante de visões mais otimistas para a oferta e a demanda e expectativas de que alguns dos maiores produtores mundiais congelem sua produção.
Nos negócios de ontem, os contratos do Brent e do WTI fecharam nos maiores patamares desde dezembro. O Brent, que é a referência europeia do petróleo, acumula valorização de 45% desde 20 de janeiro e se mantém acima de US$ 40 por barril.
Alguns analistas, no entanto, dizem que está muito cedo para dizer que os mercados já superaram o pior. Em nota divulgada hoje, o Goldman Sachs afirma que preços em torno de US$ 40 por barril são insustentáveis e que um período mais longo de cotações baixas é necessário antes que os mercados comecem a se reequilibrar por completo, no segundo semestre de 2016.
"A energia precisa de preços mais baixos...para concluir o processo de reequilíbrio; caso contrário, um rali do petróleo será autodepreciativo", comentou o banco norte-americano.
Na última sessão, o petróleo saltou mais de 5%, após notícia sobre uma reunião de produtores da América Latin geror esperanças de cortes na produção.
"Os participantes dos mercados parecem estar olhando além da oferta global excessiva do momento e mais para a frente no futuro", disse Carsten Fritsch, analista do Commerzbank.
Às 9h22 (de Brasília), o Brent para maio subia 0,10%, a US$ 40,88 por barril, na ICE, enquanto o WTI para abril negociado na Nymex recuava 0,16%, a US$ 37,84 por barril.