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Petróleo opera em alta, diante de plano de congelar produção

Os preços da commodity avançam nas últimas semanas, diante da expectativa de que possa ser imposto algum limite

Petróleo: relatório mostrou alta de 1,5 milhão de barris nos estoques de petróleo dos EUA na última semana (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 08h50.

Londres - Os preços do petróleo operam em alta na manhã desta quarta-feira, após relatos de que importantes países do setor se reunirão no próximo mês para discutir limites na produção. Além disso, dados da indústria divulgados ontem apontaram para um avanço menor que o esperado nos estoques nos Estados Unidos .

O Ministério do Petróleo do Catar disse que membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reunirão com autoridades russas do setor de energia e com outros produtores de fora do grupo, em abril, a fim de fechar um acordo para congelar a produção.

Os preços da commodity avançam nas últimas semanas, diante da expectativa de que possa ser imposto algum limite para ajudar a enfrentar o problema do excesso de oferta global.

Às 8h05 (de Brasília), o petróleo WTI para abril subia 1,84%, a US$ 37,01 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para maio avançava 1,50%, a US$ 39,32 o barril, na ICE, em Londres.

Os contratos também recebiam suporte após a divulgação dos dados no fim da terça-feira do American Petroleum Institute, um grupo do setor. O relatório mostrou alta de 1,5 milhão de barris nos estoques de petróleo dos EUA na última semana.

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal preveem que o relatório oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) mostre um aumento de 3,3 milhões de barris de petróleo nos estoques.

Como o relatório do API mostrou alta menor, o resultado poderia vir abaixo do esperado e essa possibilidade beneficia os contratos nesta manhã. O dado do DoE sai às 11h30.

Nesta quarta-feira, o Ministério do Petróleo do Catar disse que um acordo preliminar do mês passado entre membros da Opep e outros países para limitar a produção de petróleo colocou um piso no preço da commodity.

Nas últimas semanas, o barril do Brent ficou na casa dos US$ 40 o barril, após atingir em janeiro menos de US$ 28 o barril.

A próxima reunião para discutir limites na produção deve ocorrer em 17 de abril em Doha, no Catar, que detém a presidência rotativa da Opep neste ano e coordena o esforço.

Operadores também aguardam os dados mais recentes sobre a produção de petróleo dos EUA. Essa produção tem estagnado nas últimas semanas, na casa de 9,1 milhões de barris por dia.

Em abril, ela havia atingido o pico de 9,7 milhões de barris. O analista Daniel Ang, da Phillip Futures, disse que é possível que a produção de petróleo dos EUA recue e que isso beneficie os preços.

Baseando-se nos fundamentos do mercado, porém, Ang diz que prevê uma tendência de baixa nos preços até o fim desta semana, mesmo que hoje os contratos fechem em alta.

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Londres - Os preços do petróleo operam em alta na manhã desta quarta-feira, após relatos de que importantes países do setor se reunirão no próximo mês para discutir limites na produção. Além disso, dados da indústria divulgados ontem apontaram para um avanço menor que o esperado nos estoques nos Estados Unidos .

O Ministério do Petróleo do Catar disse que membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reunirão com autoridades russas do setor de energia e com outros produtores de fora do grupo, em abril, a fim de fechar um acordo para congelar a produção.

Os preços da commodity avançam nas últimas semanas, diante da expectativa de que possa ser imposto algum limite para ajudar a enfrentar o problema do excesso de oferta global.

Às 8h05 (de Brasília), o petróleo WTI para abril subia 1,84%, a US$ 37,01 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para maio avançava 1,50%, a US$ 39,32 o barril, na ICE, em Londres.

Os contratos também recebiam suporte após a divulgação dos dados no fim da terça-feira do American Petroleum Institute, um grupo do setor. O relatório mostrou alta de 1,5 milhão de barris nos estoques de petróleo dos EUA na última semana.

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal preveem que o relatório oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) mostre um aumento de 3,3 milhões de barris de petróleo nos estoques.

Como o relatório do API mostrou alta menor, o resultado poderia vir abaixo do esperado e essa possibilidade beneficia os contratos nesta manhã. O dado do DoE sai às 11h30.

Nesta quarta-feira, o Ministério do Petróleo do Catar disse que um acordo preliminar do mês passado entre membros da Opep e outros países para limitar a produção de petróleo colocou um piso no preço da commodity.

Nas últimas semanas, o barril do Brent ficou na casa dos US$ 40 o barril, após atingir em janeiro menos de US$ 28 o barril.

A próxima reunião para discutir limites na produção deve ocorrer em 17 de abril em Doha, no Catar, que detém a presidência rotativa da Opep neste ano e coordena o esforço.

Operadores também aguardam os dados mais recentes sobre a produção de petróleo dos EUA. Essa produção tem estagnado nas últimas semanas, na casa de 9,1 milhões de barris por dia.

Em abril, ela havia atingido o pico de 9,7 milhões de barris. O analista Daniel Ang, da Phillip Futures, disse que é possível que a produção de petróleo dos EUA recue e que isso beneficie os preços.

Baseando-se nos fundamentos do mercado, porém, Ang diz que prevê uma tendência de baixa nos preços até o fim desta semana, mesmo que hoje os contratos fechem em alta.

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