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Petróleo opera em alta com boas notícias sobre Grécia

A maioria dos eleitores gregos quer que o país permaneça na zona do euro

Com o petróleo do Irã sendo removido do mercado global em razão de sanções por causa do programa nuclear do país, o equilíbrio entre oferta e demanda voltou a ter déficit em abril (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 10h22.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam longe das mínimas do início desta segunda-feira, em linha com o movimento do euro e das bolsas europeias, que reagiram bem às pesquisas publicadas no fim de semana que mostraram que a maioria dos eleitores da Grécia quer que o país permaneça na zona do euro, alimentando esperanças de um resultado positivo nas próximas eleições nacionais, em junho.

Além disso, as pesquisas sugeriram que o partido conservador Nova Democracia será capaz de obter a maioria dos votos nas eleições, o que poderia facilitar a formação de um governo mais favorável às exigências europeias para que o país permaneça na zona do euro.

Apesar da melhora, David Hufton, da PVM, alertou para o fato de que o brent pode estar perto de cair para US$ 100 o barril em razão do prolongamento da crise financeira. Segundo ele, crescem as similaridades entre o momento atual e a crise de 2008, quando os preços do petróleo despencaram em quase US$ 110 o barril nos seis meses seguintes à quebra do banco norte-americano Lehman Brothers.

Por outro lado, o Goldman Sachs afirmou em um relatório na sexta-feira que a recente liquidação de contratos de petróleo tem sido exagerada e manteve suas previsões para os preços inalteradas. "Apesar da melhora nos indicadores econômicos recentes, os dados sobre os fundamentos do mercado de petróleo mostram que o equilíbrio entre oferta e demanda está começando a ficar apertado novamente", disseram analistas do Goldman.

Com o petróleo do Irã sendo removido do mercado global em razão de sanções por causa do programa nuclear do país, o equilíbrio entre oferta e demanda nos países mais industrializados voltou a ter déficit em abril, sugerindo que um retorno aos preços altos será necessário para equilibrar o mercado no segundo semestre deste ano, acrescentaram os analistas.

A reunião entre o Irã e representantes dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha sobre o programa nuclear iraniano, na quarta-feira, deverá ficar no foco dos investidores nesta semana.

Enquanto isso, na China o primeiro-ministro, Wen Jiabao, alimentou esperanças de mais medidas de relaxamento fiscal e monetário durante o fim de semana, ao pedir que o governo evite uma rápida desaceleração da economia. Tal movimento forneceria impulso para os preços do petróleo, já que estimular o crescimento na China aumentaria a demanda por combustível na segunda maior economia do mundo.

Às 8h41 (de Brasília), o WTI para junho subia 0,52% na Nymex, para US$ 91,96 por barril, e o brent para julho avançava 0,77% na ICE, para US$ 107,97 por barril. As informações são da Dow Jones.

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Londres - Os contratos futuros de petróleo operam longe das mínimas do início desta segunda-feira, em linha com o movimento do euro e das bolsas europeias, que reagiram bem às pesquisas publicadas no fim de semana que mostraram que a maioria dos eleitores da Grécia quer que o país permaneça na zona do euro, alimentando esperanças de um resultado positivo nas próximas eleições nacionais, em junho.

Além disso, as pesquisas sugeriram que o partido conservador Nova Democracia será capaz de obter a maioria dos votos nas eleições, o que poderia facilitar a formação de um governo mais favorável às exigências europeias para que o país permaneça na zona do euro.

Apesar da melhora, David Hufton, da PVM, alertou para o fato de que o brent pode estar perto de cair para US$ 100 o barril em razão do prolongamento da crise financeira. Segundo ele, crescem as similaridades entre o momento atual e a crise de 2008, quando os preços do petróleo despencaram em quase US$ 110 o barril nos seis meses seguintes à quebra do banco norte-americano Lehman Brothers.

Por outro lado, o Goldman Sachs afirmou em um relatório na sexta-feira que a recente liquidação de contratos de petróleo tem sido exagerada e manteve suas previsões para os preços inalteradas. "Apesar da melhora nos indicadores econômicos recentes, os dados sobre os fundamentos do mercado de petróleo mostram que o equilíbrio entre oferta e demanda está começando a ficar apertado novamente", disseram analistas do Goldman.

Com o petróleo do Irã sendo removido do mercado global em razão de sanções por causa do programa nuclear do país, o equilíbrio entre oferta e demanda nos países mais industrializados voltou a ter déficit em abril, sugerindo que um retorno aos preços altos será necessário para equilibrar o mercado no segundo semestre deste ano, acrescentaram os analistas.

A reunião entre o Irã e representantes dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha sobre o programa nuclear iraniano, na quarta-feira, deverá ficar no foco dos investidores nesta semana.

Enquanto isso, na China o primeiro-ministro, Wen Jiabao, alimentou esperanças de mais medidas de relaxamento fiscal e monetário durante o fim de semana, ao pedir que o governo evite uma rápida desaceleração da economia. Tal movimento forneceria impulso para os preços do petróleo, já que estimular o crescimento na China aumentaria a demanda por combustível na segunda maior economia do mundo.

Às 8h41 (de Brasília), o WTI para junho subia 0,52% na Nymex, para US$ 91,96 por barril, e o brent para julho avançava 0,77% na ICE, para US$ 107,97 por barril. As informações são da Dow Jones.

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