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Petróleo fecha em queda à espera de produção na Líbia

Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para maio encerrou com perdas de US$ 0,90 (0,84%), a US$ 105,82 por barril

Petróleo: preços foram pressionados pela notícia de que quatro terminais até então ocupados por rebeldes na Líbia serão reabertos (Yuriko Nakao/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 16h57.

São Paulo - Os futuros de petróleo fecharam o pregão em queda pressionados pela notícia da retomada da produção da commodity pela Líbia, que ficou paralisada por meses devido aos ataques de rebeldes.

Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para maio encerrou com perdas de US$ 0,90 (0,84%), a US$ 105,82 por barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para maio fechou em queda de US$ 0,70 (0,69%), a US$ 100,44 por barril.

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Os preços foram pressionados pela notícia de que quatro terminais até então ocupados por rebeldes na Líbia serão reabertos, após o governo local retomar o controle da área.

Os portos de Zuetina e Hariga, que juntos podem exportar 200 mil barris por dia, voltarão a operar imediatamente. Já os portos de Es Sider e Ras Lanuf, que têm capacidade de 500 mil barris por dia, devem voltar a funcionar nas próximas quatro semanas.

Mas os analistas ainda continuam cautelosos. "O suprimento de óleo da Líbia vai continuar severamente restrito no futuro previsível, especialmente porque a produção no oeste do país também foi restringida pelos protestos", escreveram em nota os analistas do Commerzbank.

"De maneira nenhuma isso significa o fim de interrupções da produção no país, mas ajuda a definir uma trajetória de queda para o Brent, pressionando o petróleo negociado em Nova York", disse Matt Smith, analista de commodities da Schneider Electric.

A expectativa dos investidores de petróleo se projeta para os relatórios mensais sobre a commodity a serem divulgados nesta semana, que vão indicar as expectativas atualizadas para o fornecimento global.

Parte do mercado aposta em uma queda da demanda mundial à medida que as temperaturas começaram a subir no hemisfério Norte. Com informações da Dow Jones Newswires.

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