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Petróleo fecha em alta após sanções à Rússia

O petróleo para junho negociado na Nymex subiu US$ 0,24 (0,24%), para US$ 100,84 por barril


	Exploração de petróleo: preços encerraram longe das máximas da sessão, ainda pressionados pelo alto nível de estoques da commodity
 (Getty Images)

Exploração de petróleo: preços encerraram longe das máximas da sessão, ainda pressionados pelo alto nível de estoques da commodity (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 16h54.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em leve alta nesta segunda-feira, 28, após a nova rodada de sanções impostas pelos EUA e pela União Europeia à Rússia devido às suas ações na Ucrânia.

O petróleo para junho negociado na Nymex subiu US$ 0,24 (0,24%), para US$ 100,84 por barril. No entanto, os preços encerraram longe das máximas da sessão, ainda pressionados pelo alto nível de estoques da commodity.

O contrato do brent para junho, por sua vez, caiu US$ 1,46 (1,3%), fechando a US$ 108,12 por barril na ICE.

Segundo Fawad Razaqzada, analista da Forex.com, a diferença de direção do brent e do WTI se deve a fatores técnicos. Ele acredita, no entanto, que o preço do brent "receberá apoio das tensões geopolíticas no futuro próximo".

A Casa Branca apresentou uma nova rodada de sanções contra sete autoridades e 17 empresas russas.

Segundo o governo norte-americano, as sanções se devem ao fracasso da Rússia em cumprir os compromissos do acordo de Genebra para amenizar as tensões na Ucrânia.

A União Europeia, por sua vez, concordou em impor sanções contra outros 15 indivíduos russos e ucranianos por seu papel na crise da Ucrânia, de acordo com fontes diplomáticas.

"Se as sanções atingirão o setor de gás e petróleo é questionável, apesar da forte dependência da Europa dos fornecimentos de gás e petróleo da Rússia. Mas o preço do brent deve encontrar contínuo apoio da incerteza com a situação no leste da Ucrânia e a possibilidade de interrupções no fornecimento", disseram analistas do Commerzbank. Com informações da Dow Jones Newswires.

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