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Petróleo fecha em alta de 0,95%, a US$ 79,81 o barril

Nova York - O mercado futuro do petróleo fechou na sua máxima em mais de cinco semanas em Nova York, com uma greve dos trabalhadores franceses nas refinarias causando preocupações sobre a oferta futura da gasolina. A atividade grevista se intensificou nas refinarias francesas e nas unidades de armazenagem da gigante petrolífera Total, com os […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Nova York - O mercado futuro do petróleo fechou na sua máxima em mais de cinco semanas em Nova York, com uma greve dos trabalhadores franceses nas refinarias causando preocupações sobre a oferta futura da gasolina. A atividade grevista se intensificou nas refinarias francesas e nas unidades de armazenagem da gigante petrolífera Total, com os trabalhadores protestando contra os planos da empresa em cortar a capacidade de refino na França. A greve começou na terça-feira.

O contrato de petróleo com vencimento em março subiu US$ 0,75 (0,95%) e fechou a US$ 79,81 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). A mínima do barril na sessão foi de US$ 77,76 e a máxima foi de US$ 79,95, considerando as transações da plataforma eletrônica. Na ICE Futures, o petróleo Brent com vencimento em abril avançou US$ 0,41 (0,53%), fechando a US$ 78,19 por barril. A mínima foi de US$ 76,45 e a máxima de US$ 78,31.

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O petróleo superou perdas iniciais após o Departamento do Trabalho do governo dos EUA ter reportado mais cedo que o núcleo da inflação ao consumidor (CPI) caiu 0,1% em janeiro, recuando pela primeira vez desde 1982, enquanto o índice cheio de preços ao consumidor subiu 0,2%. Isso sugeriu que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ainda tem espaço deixar as taxas de juros nos menores níveis históricos em que se encontram.

Isso reverte expectativas de que um aumento nas taxas de juros possa ocorrer em breve, mesmo após o Federal Reserve ter subido na noite de ontem, inesperadamente, a taxa que cobra aos bancos por empréstimos de emergência.

Enquanto isso, os operadores também monitoram os desdobramentos do impasse entre a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o Irã. A AIEA informou ontem que possui informações que sugerem que o Irã pode estar trabalhando para construir uma arma nuclear, numa avaliação que poderá escalar a confrontação com os Estados Unidos e outros governos ocidentais, reportou o The Wall Street Journal. As informações são da Dow Jones.

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